quinta-feira, 16 de junho de 2011

Programação Sindical para Uberlândia

ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO
DIA 17/06/11 ÀS 16H NO SECUA
AV. FERNANDO VILELA, 1421
PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PISO JÁ!!


Fonte: Sindute Uberlândia

Resultado da Assembléia do dia 16/06/11 em BH

Trabalhadores/as em educação continuam em greve
Trabalhadores/as em educação continuam em greve
Em assembleia estadual ocorrida na tarde desta quinta-feira (16/06), no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), cerca de 5 mil trabalhadores/as em educação aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado, depois seguiram em passeata até o centro da capital (Praça Sete).
A categoria também aprovou um calendário de atividades para fortalecer o movimento que prevê, entre outras atividades:
17 a 20 de junho – mobilizações em todas as regiões do estado.
21/06 – participação em audiência pública, na cidade de Juiz de Fora, para discutir a violências nas escolas, evento organizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
22/06 – Diversos atos regionais pelo Estado. Será uma espécie de Dia D, para ampliar o movimento com novas adesões.
28/06 – Assembleia Estadual – em Belo Horizonte, no Pátio da ALMG.
Reivindicação - Os/as trabalhadores/as em educação cobram do Governo do Estado o cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que hoje é de R$ 1597,87, para 24 horas semanais, nível médio escolaridade. O Governo de Minas Gerais paga atualmente o piso de R$ 369,00.  Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a sociedade precisa saber que o Governo não cumpre a lei federal do Piso, por isso deixa de investir na Educação, que é um serviço essencial para o desenvolvimento humano.
A greve - Os trabalhadores em Educação estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 8/6. A ação acontece em resposta ao Governo que, além de não pagar um salário justo, proporciona condições ruins de trabalho. “O Estado investiu apenas 14% em Educação no primeiro trimestre e em 2010 os recursos disponibilizados ao setor foram de 20%, dos 25% que o Governo é obrigado a investir. Infelizmente é com essa precariedade de insumos que convivemos em Minas Gerais”, afirma Beatriz Cerqueira.
Nova assembleia - O Sind-UTE/MG convoca os trabalhadores a participar da próxima Assembléia Estadual dia 28/6, a partir das 14h, no pátio da Assembléia Legislativa.

Fonte: Sindute MG

Salário do professor estadual de SP poderá chegar a R$ 5.361

Projeto enviado à Assembleia nesta quarta-feira prevê oito níveis de evolução da remuneração

iG São Paulo | 15/06/2011 19:32

 


O salário do professor de escola pública poderá progredir até 183% entre o início e o fim da carreira. Um educador que ganhar todas as promoções por tempo de carreira e mérito previstas pela Secretaria Estadual de Educação poderá receber R$ 5.361,28. O valor consta do projeto de lei enviado nesta quarta-feira pelo governador Geraldo Alckmin à Assembleia Legislativa.

O projeto é o mesmo que prevê aumentos para os próximos quatro anos no total de 42,25%. “A política salarial e o Plano de Carreira, que será elaborado, são os passos iniciais para colocar São Paulo entre os melhores sistemas de ensino do mundo nos próximos anos”, disse o secretário da Educação, Herman Voorwald.
De acordo com o secretário da Gestão Pública, Julio Semeghini, a proposta prevê “aperfeiçoar a avaliação pelo mérito e ampliar as possibilidades de ascensão profissional” e todos que alcançarem as metas evoluirão automaticamente na carreira.
No modelo atual, a promoção salarial pelo mérito se baseia em cinco níveis de promoção a cada quatro anos de trabalho com aumentos de 25% sobre o salário, limitados, em cada avaliação, aos 20% dos professores melhor classificados em uma prova. Na proposta encaminhada ao Legislativo, estão previstos oito níveis com intervalos de três anos de experiência cada e aumento de 10,5% sobre o salário para todos os que atingirem determinadas metas de avaliação, que ainda deverão ser estabelecidas.

Esses níveis correspondem, na tabela abaixo, à promoção salarial (vertical), que por sua vez é combinada com outros oito níveis de progressão (horizontal), que levam em conta a a progressão acadêmica, com valores crescentes à razão de 5%.

Progressão salarial
Em R$
inicial 2 3 4 5 6 7 8
1 1.894,12 1.988,83 2.088,27 2.192,68 2.302,31 2.417,43 2.538,30 2.665,22
2 2.093,00 2.197,65 2.307,54 2.422,91 2.544,06 2.671,26 2.804,82 2.945,06
3 2312,77 2.428,41 2.549,83 2.677,32 2.811,18 2.951,74 3.099,33 3.254,30
4 2.555,61 2.683,39 2.817,56 2.958,44 3.106,36 3.261,68 3.424,76 3.596,00
5 2823,95 2.965,14 3.113,40 3.269,07 3.432,53 3.604,15 3.784,36 3.973,58
6 3.120,46 3.276,48 3.440,31 3.612,32 3.792,94 3.982,59 4.181,72 4.390,80
7 3.448,11 3.620,52 3.801,54 3.991,62 4.191,20 4.400,76 4.620,80 4.851,84
8 3.810,16 4.000,67 4.200,70 4.410,74 4.631,28 4.862,84 5.105,98 5.361,28


Essa variação acumulada de 183,05% não considera, porém, adicionais por tempo de serviço nem os aumentos salariais previstos para os próximos três anos. Somados os reajustes, quando o salário-base estiver 42,25%, ou seja, de R$ 2.368,51, haverá possibilidade dos vencimentos de R$ 6.704,07, sem contar aumentos por tempo de serviço, de acordo com o governo.
Os critérios de evolução serão instituídos por uma comissão composta por representantes indicados pela secretaria estadual de Educação e por entidades representativas do magistério.
 
Fonte: ÚltimoSegundo

Professores recorrem ao MPF para regularização do piso salarial nacional

DA REDAÇÃO
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Na tarde desta terça-feira (13), a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) protocolou uma representação no Ministério Público Federal, que tem com objetivo cobrar a regulamentação imediata do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). A categoria exige o pagamento do piso salarial de acordo com a lei 11.738/08, que prevê R$ 1.597,87, para 24 horas semanais, nível médio de escolaridade.

Na última sexta-feira (10.6), o Sind-UTE/MG protocolou representação junto à Procuradoria Geral do Estado.

A decisão foi aprovada por cerca de cinco mil trabalhadores em assembleia no dia 8 de junho, primeiro dia de greve da categoria. Uma nova reunião será realizada pelo Sind-UTE nesta quinta-feira (16).

A categoria está em greve por tempo indeterminado.
Fonte: OTempo

Servidores estaduais fecham a MG-010


Publicado no Jornal OTEMPO em 16/06/2011
 
NATÁLIA OLIVEIRA
 
Servidores da saúde e da educação fecharam ontem a MG-010, nos dois sentidos, em frente à Cidade Administrativa, na região Norte da capital, em manifestação por reajuste salarial. Foi registrado congestionamento de 8 km. Os professores estão em greve desde o dia 8 de junho.
Já os servidores da saúde prometem parar as atividades na próxima quarta-feira.

Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Saúde, a principal reivindicação é o reajuste de 22,7%. O governo do Estado informou que negocia com a categoria. 

Fonte: OTempo

Greves da Polícia Civil e dos professores geram reflexos em Uberlândia




Publicado em 15/06/2011 às 11:30
de Uberlândia

Atendimento no Psiu foi reduzido pela metade e mais de sete mil alunos estão sem aula


Polícia Civil e professores estão em greve em várias cidades mineiras. Com a redução no atendimento os reflexos para a população já aparecem. Em Uberlândia, o atendimento no Psiu foi reduzido pela metade. Na Superintendência Regional de Ensino mais de sete mil alunos estão sem aula.
Movimentação na Escola Estadual Professor José Inácio de Souza, só na secretaria. Com os professores em greve, só o turno da noite não parou.
Segundo o diretor do Sind-Ute, na cidade a adesão chega a 30%. A principal reivindicação é a implantação do piso nacional de mais quase R$1.600. O levantamento da Superintendência Regional de Ensino mostra que em nove municípios 357 funcionários estavam paralisados e 8.060 alunos estão sem aulas. A negociação é feita diretamente com a secretaria de Estado.
Como chegar duas horas antes da distribuição de senha não tem resolvido, o também carpinteiro Bruno Túlio Paiva vai mudar de estratégia depois da sétima tentativa e levar o colchão para a rua. A consulta de registros de ocorrências e de antecedentes criminais no Psiu só é feita até as 12h.
Senhas para o Departamento de Trânsito (Detran) foram reduzidas pela metade: só 50. São três os principais itens da reivindicação: concurso público para aumentar o efetivo, aprovação de subsídios e a equiparação salarial. Na última reunião a negociação não avançou.
De acordo com o diretor de Sindpol, Cezarino Miguelituassu, há um pedido para que o Detran seja transformado em autarquia. A reposta do governo deve sair em agosto.
Já a greve da Polícia Civil começou no dia 10 de maio. E sem um acordo até agora, o atendimento à comunidade foi reduzido. Das 150 senhas para carteira de identidade, só 75 estão sendo distribuídas. Redução que vai obrigar o carpinteiro Marcos Vinícius Santos a voltar ao Psiu pela terceira vez.



Fonte: MegaMinas

Da Assembléia do dia 14/06/11

Primeiramente peço a gentileza de me perdoarem pela demora na postagem prometida a respeito de notícias da Assembléia na praça Tubal Vilela mas outras atividades laborativas (que sem as quais não conseguiria trazer o $$$ suficiente para pagar as contas da família) e questões de ordem pessoal me impediram de cumprir com o objetivo de postar o mais rapidamente possível os detalhes do que lá fora discutido.

Pois bem, a primeira avaliação preliminar é que fora tímida, a Assembleia infelizmente contou com uma presença pouco expressiva dos profissionais da educação de nossa cidade. Talvez pela ansiedade de luta e pela vontade de que todos se engajem juntos neste mesmo ideal tenha eu sentido que poderia se ter mais colegas nossos ao nosso lado, por outro lado, é certo também que a praça também é um local grande e que isso pode ter contribuído com a sensação de que participaram poucos profissionais da educação.

Vejamos agora os lados positivos:
     1 - É certamente o que deve ser citado primeiro, o Sindute argumentou que já deu início à ação coletiva exigindo o pagamento imediato do Piso Salarial da categoria. Ótimo, era uma grande dúvida de vários servidores e está devidamente esclarecida, sim, após o STF "bater o martelo" quanto ao pagamento do Piso Salarial, isto permitiu que coletivamente pudéssemos buscar os meios jurídicos de cumprimento dessa decisão.
     2 - Ação Individual: No mesmo modelo da acima, coletiva, o Sind também distribuiu um formulário que deveria ser preenchido pelo servidor que tiver o interesse de também acionar a justiça individualmente. A grande justificativa para essa abordagem paralela é a de que para cada ação individual a justiça deverá refazer toda a avaliação da situação e criar assim uma forma de pressão coletiva quanto ao ajustamento do pagamento do referido piso.
     3 - Denúncia ao Ministério Público: O pagamento do Piso é lei, dever do Estado, dessa forma o sindicato se propôs a fazer a denúncia junto ao Ministério Público responsabilizando o próprio governador pela inobservância da exigência do pagamento legal, uma outra forma de somar força com outros órgãos de modo a permitir que o pagamento regulamentar do piso seja garantido.
     4 - Fora deliberado também sobre a criação do Comando de Greve e seus componentes.
     5 - Uma única presença de autoridade política, o vereador da cidade Professor Neivaldo (PT) que discursou brevemente sobre a luta salarial da categoria e sobre o auxílio que ele tem trazido como contribuição a nossa causa (som, carro, entre outras coisas).
     6 - Também tímida, mas extremamente significante, houveram a presença de alunos e de representantes da comunidade vindos de escolas que - me desculpem - não consigo lembrar para prestigiá-las com a devida citação.
     7 - Não fora anunciado o número preciso de escolas em Udia em greve parcial ou total mas segundo levantamentos realizados cerca de 700 professores de nossa cidade já haviam aderido a greve e havia também o indicativo de outros mais que iriam aderir ao movimento grevista no decorrer da semana.
     8 - Foi reforçado também o lembrete de que o direito de greve é um direito do trabalhador garantido em nossa constituição e lembraram que no passado, e quem sabe agora no presente também, houveram casos de pressões realizadas pela administração da escola no intuito de "forçar" o retorno às atividades de professores grevistas, especialmente lei 100 e designados. Neste mesmo sentido fora também lembradas situações de que professores, menos informados e menos experientes, estão sendo convidados a dar suas aulas nos horários previstos dos professores grevistas como mecanismo de algumas escolas desejosas de impedir a inviabilidade das aulas em função da greve. Nem preciso lembrar da irregularidade desta conduta, especialmente da ausência de padrão ético, uma vez que negociar folga para o futuro para o professor adiantar suas aulas nos horários do professores grevistas é - no mínimo - imoral.

Enfim, penso ser estes os principais pontos discutidos, houve uma fala que motivou a organização de um novo evento a acontecer no futuro próximo, procurei a pouco no site do Sindute Udia mas ainda não fora postado nada a esse respeito.

Espero ter podido contribuir com o apresentado. Um grande abraço a todos! E vamos a luta, juntos somos muito mais fortes!!