terça-feira, 23 de agosto de 2011

Trabalhadores/as em educação promovem vários atos públicos em Belo Horizonte

 Manifestantes fecharam rodovias e fizeram passeata na Av. Afonso Pena
 
 Trabalhadores/as em educação promovem vários atos públicos em Belo Horizonte Diversos atos públicos foram realizados nesta terça-feira (23/08), pelos educadores/as em greve, desde o dia 8 de junho. Coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), os manifestantes ocuparam partes das rodovias MG 10 e BR 381, a entrada do INCRA, na Avenida Afonso Pena e também se juntaram a outras categorias em greve e membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na Praça Sete, centro de Belo Horizonte. O objetivo foi mostrar à sociedade mineira que o Governo do Estado não negocia com os trabalhadores/as e não paga o Piso Salarial.
A mobilização teve início na BR 381, cidade de Sabará, próximo à ponte provisória do Rio das Velhas. No local os educadores/as distribuíram panfletos, exibiram faixas, algumas com os seguintes dizeres: “O Piso Salarial Nacional Agora é Lei: Faça Valer!!!” e “Quem luta educa, modifica e faz a sua história” e proferiram palavras de ordem. “A partir de agora essa vai ser uma prática constante do nosso movimento, vamos intensificar os nossos atos até conseguirmos o que nos é de direito”, disse o diretor estadual do Sind-UTE/MG, José Luiz Rodrigues.
De Sabará, os educadores/as seguiram para a rodovia MG 10, no quilômetro 4, sentido Lagoa Santa. Os manifestantes fecharam a pista. No local, por meio de palavras de ordem, a categoria enviou sua mensagem ao Governo do Estado. “É greve, é greve, é greve, até que o Anastasia pague o Piso que nos deve”. A diretora estadual do Sind-UTE/MG, Marilda Abreu, afirmou que as mobilizações tem o objetivo também de denunciar que este Governo não cumpre uma lei federal e mostrar que em Minas Gerais o Estado não defende a oferta de uma educação de qualidade.
Já na Avenida Afonso Pena, na entrada da sede da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Minas Gerais, região Centro-Sul da Cidade, mais uma vez, a categoria dialogou com a sociedade. Os manifestantes fecharam os dois sentidos da avenida com o intuito de mostrar a comunidade local a realidade do Governo do Estado.
Houve ainda atos públicos com uma passeata da sede do Incra até a Praça Sete, centro da cidade.  
Assembleia Estadual – E os trabalhadores em educação de Minas Gerais, sob o comando do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), realiza nessa quarta-feira, 24/8, a partir das 14 horas, no pátio da ALMG, Assembleia Estadual dos trabalhadores/as em educação. O objetivo é avaliar a atual conjuntura do movimento grevista e definir novos rumos do movimento. Pela manhã, o Comando Geral de Greve se reúne, a partir das 9 horas no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), à Avenida Álvares Cabral, 1.600, Santo Agostinho.
 


Fonte: Sindute MG




Greve dos professores será mantida em Minas, afirma sindicato

Novo reajuste oferecido nesta terça-feira pelo governo do estado é recebido pelos grevistas como medida paliativa, sem garantia do piso nacional


Daniel Silveira
Publicação: 23/08/2011 19:13 Atualização: 23/08/2011 20:14
 

Os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais afirmaram nesta terça-feira que a greve está mantida, mesmo após o governo anunciar mudanças na remuneração da categoria. “Não tem nenhuma novidade. A perspectiva é de continuidade da greve por tempo indeterminado”, afirmou nesta noite a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG), Beatriz Cerqueira, ao comentar o reajuste de 5% sobre a tabela de subsídio de todos os professores da rede estadual anunciado pelo governo do estado.


“Aumentar o subsídio não é garantir o piso salarial estipulado por lei federal”, enfatizou a líder sindical. Em contrapartida, a secretária de Educação de Minas, Ana Lúcia Gazzola, ressalta que, desde o início do movimento reivindicatório dos professores, o governo se dispôs a discutir alterações no novo modelo de pagamento, já que o antigo, por remuneração do vencimento básico, está em extinção.
Sem aulas

Há 75 dias os professores decidiram paralisar suas atividades, reivindicando o piso salarial nacional de R$ 1.187,97 para uma jornada de 40 horas semanais. A Secretaria de Estado da Educação afirma que o valor pago em Minas é superior ao piso nacional, sendo a remuneração paga de R$ 1.122 para uma jornada de 24 horas semanais.

Em janeiro deste ano, o governo do estado instituiu, por meio da Lei Estadual nº 18.975/2010, o pagamento dos servidores por subsídio. Nesse modelo de pagamento, feito em parcela única, são incorporados no vencimento todos os abonos, gratificações e e vantagens de cada profissional. Desta forma os professores alegam que o piso é ignorado.

Em anúncio feito nesta terça-feira, as Secretarias de Educação e de Planejamento de Minas apresentaram um novo Projeto de Lei, que será encaminhado à Assembleia Legislativa, para corrigir alguns pontos do modelo de pagamento por subsídio. Entre as mudanças se destaca a garantia da não redução de vantagens acumuladas pelo tempo de serviço e um reajuste de 5% a partir de abril de 2012.

A lei que instituiu o pagamento por subsídio já estabelecia reajuste de 5% para os servidores que por ele optassem, retroativo a janeiro de 2011. Assim, a secretaria alega que em abril do ano que vem os professores terão acumulado aumento salarial de 10%. Segundo Beatriz Cerqueira, mesmo somados os reajuste não cobrem a inflação acumulada entre 2010 e 2012.

Uma nova assembleia da categoria está marcada para as 15h desta quarta-feira, quando os professores vão decidir pela continuidade ou não da greve. Porém, a coordenadora do Sind-Ute adianta que como não houve nenhum avanço nas negociações, a paralisação será mantida.

Confira as mudanças propostas pelo governo nesta terça-feira para a remuneração dos professores:



Fonte: Estado de Minas

Manifestação de professores e sem-terra complica trânsito de BH

Os manifestantes fecharam o trânsito na Praça Sete, onde fizeram uma simulação de uma aula


João Henrique do Vale -
Cristiane Silva
Publicação: 23/08/2011 17:25 Atualização: 23/08/2011 18:31
 

 (BHTrans/Reprodução)
Os motoristas que passam pelo Centro de Belo Horizonte devem ter atenção. Professores da Rede Estadual e Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fazem uma manifestação na Praça Sete na tarde desta terça-feira.

Os manifestantes colocaram cadeiras na Avenida Afonso Pena e fizeram a simulação de uma aula pública. Eles saíram do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Bairro Cruzeiro, na Região-Sul de Belo Horizonte, e seguiram até o centro fechando algumas ruas. Por causa disso, o trânsito está complicado na região.

A manifestação ocorre mesmo depois que o governo fez o anúncio de correções na forma de remuneração dos professores. Entre elas, está previsto um aumento de 5% na tabela do subsídio. “O governo colocou alterações na lei do subsídio. Não apresentaram soluções para a nossa reivindicação”, explica o Cordenador de Comunicação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Paulo Henrique. Por volta das 18 horas o trânsito foi liberado.

Mais cedo os educadores fizeram uma manifestação na BR-381. Cerca de 50 manifestantes ocuparam a pista na rodovia na altura da ponte sobre o Rio das Velhas, em Sabará, na Região Metropolitana de BH. O protesto começou por volta de 10h e causou uma retenção de três quilômetros em casa sentido da BR-381, conforme informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os professores distribuíram panfletos e fizeram muito barulho com um carro de som. Eles também fecharam a MG-010 em frente à Cidade Administrativa.

Desde junho, os professores da rede estadual estão em greve para exigir o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), estipulado pelo Ministério da Educação (MEC), que é de R$1.187,00.

Fonte: Estado de Minas

Governo de Minas muda detalhes do subsídio para servidores da educação

Secretarias anunciaram medidas para tentar dar fim à greve dos professores.
O Sind-UTE disse que as mudanças não impactam a paralisação.

Pedro Triginelli Do G1 MG

O Governo de Minas anunciou, nesta terça-feira (23), mudanças na política salarial dos servidores da educação para tentar acabar com a greve que já dura mais de 70 dias. O novo Projeto de Lei vai ser enviado a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. As mudanças vão beneficiar principalmente os profissionais de educação que têm mais tempo de serviço. A nova política foi anunciada pelas secretárias de Educação, Ana Lúcia Gazzola, e de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena.
De acordo com a Secretaria de Educação, o modelo continua sendo o de subsídios, que entrou em vigor em janeiro deste ano, mas com mudanças que trazem melhorias. “Acabamos de ter reunião com 47 superintendentes distribuídas pelo estado. Este modelo vem corrigir distorções históricas. Isso vai favorecer um número expressivo de profissionais. Muitos ítens foram apresentados pelos vários sindicatos de educação. Alguns pontos foram levantados pelo governo e outros por eles”, disse Ana Lúcia Gazzola.

Entre as mudanças, está o novo posicionamento dos servidores na tabela de subsídios, ou seja, profissionais que têm mais tempo de serviço e estavam no mesmo nível de servidores com menos tempo de carreira vão ter sua posição alterada. Quanto mais tempo a pessoa tiver de serviço melhor vai ser sua posição na tabela e maior vai ser o aumento no salário. O nível de escolaridade do profissional também vai contar para aumentar a posição na tabela. Caso seja aprovado pela assembleia, o reposicionamento começa no dia 1º de janeiro de 2012.
Outra mudança com o novo modelo é que, anteriormente, quando um servidor ia subindo na tabela de subsídios pelo tempo de trabalho, e conseguia, por exemplo, um mestrado, ele perdia este avanço e voltava para o início da tabela de tempo de trabalho. Isso não vai acontecer mais. Agora, ele mantém seu lugar na tabela de tempo de serviço e ainda ganha com o nível de escolaridade. Segundo a secretaria, isso vai poder dar um aumento de até 10% ao profissional.
Segundo a secretária Renata Vilhena, é muito difícil falar em números porque os casos são muito individualizados. “Cada um traz uma história que cria as distorções. O subsídio é para dar uma transparência maior e, a partir disso, criar uma metodologia mais efetiva e transparente à progressão ao longo da carreira. Nós podíamos ter compartilhado mais com o sindicato, mas não foi possível”, falou.
Todos os servidores que optaram pelo modelo de subsídio vão receber um aumento de 5% em abril de 2012, referente a uma data base que seria em outubro de 2012. Eles já haviam recebido um outro aumento de 5% quando adotaram o modelo no inicio deste ano.
Segundo a Secretaria de Educação, 62% dos servidores optaram pelo subsidio como forma de pagamento. Com o novo modelo, a secretaria está dando a oportunidade para os 38%, ou 152 mil, adotarem o modelo de subsídio e ainda ganharem os 5% referentes a este ano e os 5% de abril de 2012. Os profissionais vão ter do dia 1º de setembro a 31 de outubro.
De acordo com a secretária Renata Vilhena, os diretores, vice-diretores, secretários e coordenadores que não adotaram o subsídio vão poder adotar o modelo. “Estamos revendo todos os valores destas categorias que vai ser de acordo com o tamanho da escola e o número de alunos. Se o profissional tiver dois cargos, como professor e diretor, vai ter progressão nos dois cargos”, falou. Todas essas mudanças valem para os profissionais ativos e inativos.
O governo manteve a proposta para os profissionais com nível médio de escolaridade um salário de R$ 1.122 em parcela única. O valor é referente a uma carga horária de 24 horas semanais e, de acordo com a Secretaria de Estado de Educação, proporcionalmente maior que o piso salarial definido pelo MEC. O órgão fixou o piso salarial nacional em R$ 1.187,97 para jornada de 40 horas semanais.
 
Sindicato
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) disse que as mudanças apresentadas pelo estado não atendem à categoria, porque o piso salarial da classe não foi alterado. Segundo Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sind-UTE, para os trabalhadores, o cálculo do pagamento pelo subsídio não atende à lei federal do piso salarial para os professores. "Melhorar o subsídio não é pagar o piso salarial. A melhoria não impacta em nada. A greve continua", disse Beatriz.
A coordenadora-geral do sindicato disse que soube das mudanças pela imprensa e que vai discutir com os trabalhadores essas propostas em assembleia, às 14h desta quarta-feira (24). Beatriz disse que uma das medidas, que é sobre a permanência do aumento por tempo de serviço para os que apresentarem melhora no grau de escolaridade não vai trazer grandes benefícios porque, segundo ela, o governo demora até oito anos para reconhecer um diploma de pós-graduação para pagar o aumento.
Ainda segundo a sindicalista, o número de adesão ao subsídios apresentado pelo governo também não confere com os números que o sindicato dispõe. Segundo Beatriz, dos 200 mil profissionais que puderam fazer a escolha de manter o vencimento pelo modelo anterior ou do subsídio, 153 mil optaram pela regra antiga de pagamento. Outros cerca de 73 mil trabalhadores não tiveram, segundo o sindicato, escolha e foram colocados no subsídios e mais os 117 mil aposentados, que o sindicado não sabe quantos puderam fazer a mudança ou tiveram a remuneração imposta.

Fonte: G1

professores contratados aderem à greve e governo anastasia terá de contratar substitutos para os substitutos!

A contratação de pessoas para substituir os professores da rede pública estadual em greve gerou uma situação insuportável dentro das escolas de Minas Gerais. Os professores que ainda não tinham aderido à greve não aceitaram a manobra do governo para desestabilizar o movimento.
O incômodo gerado pela presença dos substitutos contratados foi tanto que no Estadual Central, por exemplo – o maior colégio da rede estadual de Belo Horizonte e uma referência para todo o Estado – uma reunião geral foi convocada para resolver a situação.
O resultado: depois de vários anos, a escola aderiu integralmente ao movimento. Os professores estão 100% paralisados!
A luta legítima dos professores e a força desta greve  geraram uma situação que o governador Anastasia e sua gangue não imaginavam: entre os recém-contratados, alguns também aderiram à greve!  Ou seja, agora o governo vai precisar contratar substitutos para os substitutos!
Os estudantes mineiros são as maiores vítimas das trapalhadas deste governo. Se Anastasia estivesse cumprindo a lei federal que prevê o pagamento do piso nacional aos professores, as famílias que dependem da educação pública do Estado não precisariam passar por esta situação.
Mas o governador Anastasia prefere continuar fora da lei. Até quando?

Fonte: http://historiaspraboiacordar.wordpress.com

Secretária de Educação anuncia lançamento de novo subsídio para professores estaduais

22/08/2011 18h34
LETÍCIA SILVA

A secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, se reuniu nesta segunda-feira (22) com representantes Federação das Associações de Pais e Alunos de Escolas Públicas de Minas Gerais (Fapaemg) para falar sobre a greve de professores.
Paralisados há 74 dias, os professores na rede estadual de ensino reivindicam a equiparação do piso estadual com o salarial nacional, que é de R$ 1.187.
A secretária disse que reconhece as falhas graves do subsídio atual e que divulgará nesta terça-feira (23) um novo modelo, que irá beneficiar principalmente os professores que estão há mais tempo na rede estadual. O subsídio é um modelo de remuneração que incorpora os benefícios da categoria ao salário.
Apesar do anúncio de mudanças, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) informou que não haverá interrupção da greve após a divulgação do subsídio.
A Fapaemg quer a suspensão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, por acreditar que os alunos prejudicados pela greve irão competir em situação desigual com os demais.

Atualizada às 19h04

Fonte: O Tempo

Associações de Pais e Alunos lutam por suspensão do Enem devido à greve em MG

Associações pressionam Secretaria de Educação de Minas para agilizar negociações com professores e buscar fim da greve


Luana Cruz -
Publicação: 22/08/2011 12:47 Atualização: 22/08/2011 15:55

A greve dos professores estaduais em Minas Gerais deixa os pais de alunos das escolas estaduais preocupados com o rendimento dos filhos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os estudantes estão sem aulas desde o dia 8 de junho e, segundo o presidente da Federação das Associações de Pais e Alunos de Escolas Públicas de Minas Gerais (Fapaemg), Mário de Assis, já perderam muito conteúdo.

Assis vai se reunir na tarde desta segunda-feira com a secretária de educação Ana Lúcia Gazola para pressionar o governo do estado a agilizar as negociações com os professores. A Fapaemg quer apoio na luta pelo cancelamento do Enem, levando em consideração que os alunos mineiros estarão muito atrasados no conteúdo para fazer o exame, marcado para 22 e 23 de outubro.

“Vamos pedir urgência nas negociações para tentar amenizar os danos sofridos por essas crianças já que os danos são irreparável. Eles vão ficar prejudicados”, afirma o presidente da Fapaemg. A entidade protocolou no Ministério da Educação e no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) o pedido de cancelamento do Enem. A Fapaemg ainda aguarda resposta e promete entrar com ação na Justiça para tentar adiar a data da prova.

Fonte: Estado de Minas