sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sind-UTE/MG cobra publicação do Acórdão

Embora a votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade que questionou o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), Lei Federal 11.738/08 tenha ocorrido no dia 06 de abril, o  Acórdão com o resultado da votação ainda não foi publicado. Avaliamos que esta publicação é mais um elemento a favor do nosso movimento. Por isso, paralelo à greve, a direção do Sindicato iniciou um processo de acompanhamento e pressão junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela publicação do Acórdão.
Com a ajuda do Gabinete do Deputado Federal, Padre João, foram agendadas várias reuniões com os gabinetes dos Ministros do STF. Reunimos com o Gabinete do Ministro Joaquim Barbosa, que foi o relator da Ação. Em seguida, o Sind-UTE/MG conseguiu reunião com os gabinetes dos Ministros que ainda não tinham enviado seu voto (Ministros Gilmar Mendes, Ayres Brito, Carmen Lúcia e Celso de Melo).
No final da tarde desta quinta-feira, dia 30/06, a direção do Sind-UTE/MG reuniu com o Gabinete do Ministro Gilmar Mendes, em Brasília. Era o voto que faltava. Após a reunião, conseguimos o compromisso de que o voto do Ministro seria liberado ainda na quinta-feira. O Deputado Federal Padre João também participou desta reunião (foi com a ajuda do gabinete dele que conseguimos garantir esse agendamento).
Com isso, todos os votos foram liberados para publicação do Acórdão.

Fonte:  Sindute MG
PONTO CORTADO
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AULAS SEM REPOSIÇÃO

Seja como o governo quiser!

Os Professores da Rede Pública Estadual de Minas Gerais decidem manter a greve por tempo indeterminado

01/07/2011
Centenas de educadores estiveram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para pressionar o Governo.  O presidente da Casa, deputado Diniz Pinheiro, do PSDB, recebeu os trabalhadores em uma tentativa de intermediar as negociações. De acordo com a coordenadora do SindiUte, Beatriz Cerqueria, os professores reivindicam aumento do piso salarial de R$ 370,00 para R$1.300,00 para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais. Segundo ela, o governo não tem cumprido a lei federal que estabelece o piso para categoria. Beatriz Cerqueira diz que o sindicato avalia a possibilidade de levar o caso a Justiça.

A secretária de estado de Educação, Ana Lúcia Gazola, diz que está surpresa com a posição do sindicato, já que as negociações estavam em andamento. Ainda segundo a secretaria, com o plano de subsídios, muitos servidores recebem em média R$ 1.200,00, entre salários e benefícios. Ela explica que o Executivo não tem condições de conceder o reajuste por limitação de orçamento.

Os estudantes da rede pública estão sem aulas desde o último dia 8 de junho. Segundo o SindiUte, a paralisação atinge 50% em todo o estado. Uma nova reunião está marcada para o próximo dia 6 de julho, quando a categoria vai definir os rumos da greve. 


Fonte:  Direito Cidadão