sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Notícia - Moção de Apoio aos Professores do Estado em Greve

Servidores Tecnico-Administrativos da UFV aprovam Moção de Apoio aos Professores Estaduais em Greve

Moção de Apoio aos Professores do Estado em Greve

Os Técnico-Administrativos da UFV reunidos em Assembléia Geral no dia 08/08/2011, aprovou esse manifesto de apoio à greve dos Professores do Estado de Minas Gerais, por considerar a legitimidade da ação como único recurso de negociação das reivindicações.
Tal apoio é por identificamos com a pauta de negociação proposta uma vez que lutamos por um ensino de qualidade e melhores condições de trabalho nas Instituições de Ensino do País.
Consideramos ser essencial a valorização do profissional de ensino dando oportunidades de qualificação e vida digna com planejamentos adequados para a educação.
Neste sentido, por entendermos ser direito de todos os cidadãos brasileiros, esperamos que o Governo do Estado de Minas Gerais apresente à categoria proposta de educação pública de qualidade, com a valorização da docência e perspectiva de carreira aos Professores Estaduais, pois, PRECISAMOS VALORIZAR OS PROFESSORES SE QUEREMOS UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA NOSSOS FILHOS.

Autor: CLG
Data Publicação: 12/08/2011

Fonte: Associação dos Servidores Administrativos da UFU

Professores Substitutos não aparecem

SEE informa que 14 escolas registraram a volta de grevistas, mas sindicato nega
Publicado no Jornal OTEMPO em 11/08/2011
NATÁLIA OLIVEIRA

FOTO: CHARLES SILVA DUARTE
Vazia. Na Escola Estadual Maurício Murgel, onde estudam 1.200 alunos, adesão à greve é de 100%Mesmo com aval dado anteontem pelo governo do Estado para convocar substitutos aos professores grevistas, os diretores de escolas estão com dificuldades para encontrar profissionais para ocupar as vagas. Eles temem não cumprir o prazo dado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) para que as aulas sejam retomadas a partir da próxima segunda-feira.
Ontem, representantes das 47 superintendências regionais de ensino repassaram aos diretores as orientações sobre os critérios de contratação dos substitutos. Instituições que estavam funcionando parcialmente já teriam registrado retorno de grevistas, segundo a SEE.

O órgão informou que das 683 escolas parcialmente afetadas pela greve, apenas 14 registraram retorno de profissionais. O índice de paralisação total passou de 85 para 83 escolas, de acordo com a SEE. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) contestou. De acordo com a entidade, metade das 3.777 escolas está parada. A greve dos professores na rede estadual começou no dia 8 de junho.

Ontem a reportagem de O TEMPO percorreu quatro escolas da capital e constatou que em nenhuma delas apareceram profissionais interessados nas vagas. As substituições valem apenas para professores de turmas do 3º ano, que se preparam o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em outubro, e para os vestibulares.

Na Escola Estadual Maurício Murgel, na avenida Amazonas, na região Oeste da capital, onde todos os 150 professores aderiram à greve, 17 são do ensino médio. A vice-diretora Márcia Cristina Pereira ficou à espera do retorno dos profissionais. Pela manhã, ela se reuniu com sete deles, mas não recebeu a confirmação de desistência do movimento. Mil e duzentos alunos estão sem aula na Maurício Murgel.

No Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), região Centro-Sul, Consuelo Melo, também vice-diretora se preparava para fazer as substituições. "Hoje veio apenas uma professora de biologia pedir emprego, mas ainda estamos estudando as melhores formas de fazer as contratações", disse. A escola tem 22 professores de 3º ano e está com 600 alunos sem aulas.

Na Escola Estadual Governador Milton Campos, o Estadual Central, na região Centro-Sul, a adesão à greve foi parcial, segundo a direção. A notícia de contratação dos substitutos, no entanto, não tranquilizou os alunos. "Tenho certeza de que não vamos conseguir repor as aulas perdidas e eu vou ficar prejudicado", disse Vitor Diniz, 17, que se prepara o vestibular. (Com Gabriela Sales)

Fonte: O Tempo

Convocação gera bate-boca - Contagem / MG

FOTO: ALEX DE JESUS - 28.1.2010
Calendário. Secretária de Educação, Ana Lúcia Gazzola, diz que reposição ficará a cargo de cada escola
Professores se negaram a retomar aulas e discutiram com estudantes 
GABRIELA SALES

Uma convocação para que alunos do ensino médio da Escola Estadual Nova Contagem, anexo Geovanine Chiode, em Contagem, na região metropolitana da capital, voltassem às aulas na última segunda-feira, terminou em bate-boca e confusão entre professores e alunos. O motivo foi a recusa dos professores grevistas da instituição em retornarem às salas de aula.

Em greve desde 8 de junho em todo o Estado, a categoria pede a adoção do piso salarial de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais. Segundo dados da Secretaria de Estado de Educação (SEE), do total de 3.777 escolas em Minas, 80 estão totalmente paradas e 672 estão com as atividades parcialmente paralisadas. Já o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) registra 50% das escolas sem aulas.

O desentendimento começou, após os pais dos estudantes, apoiados pela direção da escola, convocarem os alunos usando um carro de som prometendo o retorno dos professores. Na noite da última segunda, quando os estudantes chegaram na instituição, encontraram as salas vazias e os professores reunidos com a direção.

Durante o encontro entre alunos e educadores os ânimos se alteraram e um bate-boca tomou conta dos corredores da instituição de ensino. "Eles (alunos) começaram a nos insultar", relembrou a professora Rosely Souza. Segundo ela, os grevistas tinham ido ao local para saber como estavam as atividades na escola. "Tínhamos a informação de que alguns professores retornaram às salas", contou .

Outra professora da instituição afirmou que a diretoria havia ameaçado substituir o quadro de funcionários. "O diretor já dizia que nossos cargos poderiam ficar a disposição", disse a professora Aniele de Souza. O diretor da escola não quis falar com a reportagem.

Para a comunidade, a greve está sendo arbitrária e prejudicial aos alunos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Sem as aulas, não sei como a gente vai conseguir fazer o Enem neste ano. Estão fazendo a gente de palhaço", disse uma aluna que não quis ser identificada.
Entenda o impasse
Versão professoresO Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) alega que o piso nacional da categoria é R$ 1.597 para jornada de 40 horas semanais.

Versão do Estado
O governo afirma que com a criação do regime de subsídio, em janeiro, o menor salário pago em Minas é de R$ 1.122 para jornada de 24 horas semanais.
Reposição das aulas poderá se estender até 17 de dezembro
Caso as aulas do 3° ano do ensino médio voltem na próxima segunda-feira, com a contratação dos 3.000 professores substitutos, os alunos ficarão em salas de aula até o dia 17 de dezembro. De acordo com informações da secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, serão necessários 18 sábados letivos para que as aulas sejam repostas aos estudantes.
A Secretaria de Educação informou, no entanto, que 30% dos sábados letivos deverão ser utilizados com atividades coletivas. "Não precisam ser na sala de aula. Podem ser ministradas com atividades ou em aplicação de simulados", explicou a secretária. Após a contratação dos professores substitutos, ficará a cargo de cada escola o planejamento da reposição. (GS)
Greve
Apoio cresce em sites como Facebook
Os sites de relacionamento da internet e microblogs estão sendo usados por internautas para demonstrar apoio às reivindicações dos professores da rede estadual de ensino. O movimento cresceu na rede de computadores após o anúncio do governo do Estado da contratação de 3.000 professores substitutos aos grevistas, na última terça-feira, para dar aulas aos alunos do 3º ano do ensino médio.

Nas páginas dos perfis de vários usuários no site Facebook, os internautas passaram a criticar a medida do governo e pedir adesão dos seguidores. "Se você também acha isso um absurdo e é a favor do aumento salarial dos professores, cole isso no seu mural!". A adesão a publicação cresce a cada dia.

Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), a iniciativa demonstra que o apoio à categoria só está crescendo.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas (SEE) não quis se pronunciar sobre o assunto. (GS)

Fonte: O Tempo

Paralização Nacional dia 16 - Assembléia em Uberlândia dia 17/08/11