quarta-feira, 13 de julho de 2011

Para Anastasia, educação deve ser tratada com gás de pimenta e cavalaria da Polícia Militar

Mais de mil pessoas - profissionais da educação, coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e trabalhadores da saúde, coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da saúde (Sind-Saúde) e integrantes da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames-BH) realizaram na tarde do dia 12/7, manifestação na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
As categorias foram recebidas pelo Batalhão de Choque e Cavalaria da Polícia Militar. Várias pessoas foram atingidas por grande quantidade de gás de pimenta durante a manifestação.
Paralelamente à manifestação, o Governo realizou reunião do Comitê Sindical. O Sind-UTE/MG, Sind-Saúde e o SindPol foram proibidos de participar. O Sindfisco-MG, em solidariedade às categorias em greve e diante da proibição da participação dos sindicatos em greve, se retirou da reunião. Foi a única entidade a tomar esta decisão.
Em outras regiões do estado também ocorreram manifestações como em João Monlevade e Unaí.
Assembleia
Nesta quarta-feira (13/7), o Sind-UTE/MG realiza nova Assembleia Estadual, a partir das 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O Sindicato convoca toda a categoria a participar. Na oportunidade, definirá os rumos do movimento. Pela manhã, haverá reunião do Conselho Geral do Sindicato no Auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), à Av. Álvares Cabral, 1.600, Santo Agostinho.











Fonte: Sindute MG

Servidores estaduais da saúde e da educação se manifestam em BH

12/07/2011 16h30 - Atualizado em 12/07/2011 18h22

Segundo Sind-Saúde, cerca de 600 trabalhadores participam de protesto.
Assembleia das categorias vai definir se a greve continua ou não.

Do G1 MG

Servidores estaduais de saúde e da educação fazem uma manifestação, na tarde desta terça-feira (12), na Cidade Administrativa, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), a categoria vai realizar uma assembleia geral para definir se a paralisação vai continuar ou não. O Sind-Saúde informou que cerca de 600 pessoas se reúnem no local.
A greve da categoria começou no dia 28 de junho. O Sind-Saúde informou que os servidores reivindicam o reajuste salarial de 20,7%, revisão da carreira, criação da data-base e a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais. Segundo o sindicato, o governo do estado ainda não apresentou uma proposta aos trabalhadores.
A manifestação é realizada em parceria com os servidores do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que estão em greve desde o dia 8 de junho de 2011. A categoria vai se reunir com a Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público para discutir o cumprimento do piso salarial. Nesta quarta-feira (13), o Sind-UTE vai realizar uma nova assembleia para definir as próximas ações e se a paralisação será mantida.

Interdição

Por volta das 14h40, desta terça-feira (12), os servidores da educação interditaram a BR-381, em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais. A Polícia Rodoviária Federal foi ao local e, cerca de 30 minutos depois, conversaram com os manifestantes que liberaram a pista. Durante o protesto, o congestionamento na via chegou a quatro quilômetros nos dois sentidos.

Fonte: G1

Governo de MG faz proposta de reajuste salarial a servidores estaduais

12/07/2011 21h07 - Atualizado em 12/07/2011 21h09

Trabalhadores de educação e saúde fizeram manifestação nesta terça-feira.
Proposta não vale para servidores da Secretaria de Defesa Social.

Do G1 MG
O Governo de Minas Gerais propôs aos servidores estaduais usar parte do aumento na arrecadação de impostos para repor perdas salariais. A proposta feita pelo governo não vale para as categorias ligadas a Secretaria de Defesa Social (Seds) como as policias Civil e Militar e os bombeiros. Trabalhadores da saúde e da educação fizeram uma manifestação, na tarde desta terça-feira (12), na Cidade Administrativa, sede do governo, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), as novas regras podem entrar em vigor a partir de 2012. Para as categorias ligadas a Seds já existe outro projeto de Lei na assembleia. Os policiais civis estão em greve há dois meses no estado.
A secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, disse que “a nova proposta é suficiente para repor as perdas e também para destinar pagamentos reais”. Ainda segundo a secretária, a expectativa do governo é que os sindicatos que participam das negociações realizem reuniões até a próxima sexta-feira (15) para decidir se aceitam ou não a proposta. Se ela for aceita, o projeto de lei deverá ser enviado à Assembleia Legislativa.

Na tarde desta terça-feira (12), os servidores tentaram fechar um trecho da MG-10, em frente à Cidade Administrativa, mas foram impedidos pela Polícia Militar (PM). Eles também fizeram uma passeata na sede do governo e foram até o prédio da Secretaria de Planejamento e Gestão, mas não foram recebidos.
Os servidores da educação reivindicam um piso salarial de R$ 1. 597. O governo alega que mudou o modelo de remuneração dos professores. O vencimento básico e ganhos como gratificações foram unificados em um único salário, agora chamado de subsidio, que é de no mínimo R$ 1.320.
De acordo com o presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Paulo Henrique Fonseca, o “subsidio é remuneração total, ele não é vencimento básico, não é piso”.
Os servidores da saúde decidiram nesta terça-feira (12) manter a greve. A greve da categoria começou no dia 28 de junho. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) informou que os servidores reivindicam o reajuste salarial de 20,7%, revisão da carreira, criação da data-base e a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais.

Fonte: G1