" Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado ! " (Rui Barbosa). Blog dedicado a troca de informações e a constante atualização dos profissionais da educação pública estadual de Minas Gerais, especialmente criado para promoção do debate destes tempos de greve.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Trabalhadores/as em educação continuam em greve
A decisão foi tirada nesta quarta-feira em Assembleia da categoria. Cerca de 5 mil trabalhadores, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), decidiram hoje (6/7) continuar em greve por tempo indeterminado. Depois os trabalhadores seguiram em passeata até o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, à rua Gonçalves Dias, 1.260, numa manifestação que pediu à Justiça celeridade no julgamento das ações protocoladas que denunciam o governo de Minas pelo descumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Pela manhã, o Comando Geral de Greve se reuniu com os trabalhadores em educação no Auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA) para discutir as estratégias do movimento. Os trabalhadores em educação estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 08 de junho. A greve é uma resposta ao Governo Anastasia que insiste em descumprir a Lei do Piso. Calendário aprovado 07, 08 e 11 de julho – assembleias locais e manifestações regionais 12/07 – manifestação na Cidade Administrativa (Belo Horizonte) junto com outras categorias do serviço público estadual que estão em greve - 14h 13/07 – nova Assembleia Estadual – 14h, no Pátio da ALMG 14/07 – O Sind-UTE/MG participa de Audiência Pública na ALMG, para discutir questões relativas ao IPSEMG, com o objetivo de fazer a interlocução com o parlamento e outras categorias do funcionalismo sobre o movimento de greve e denunciar que o governo descumpre a Lei do Piso – 9h Adesão à greve Durante a Assembelia desta quarta-feira, os trabalhadores também avaliaram o cenário das paralisações e traçaram os novos rumos do movimento. Também foi atualizada a adesão à greve que, até o momento, está superior a 50% de paralisação em todo o Estado. Reivindicação - Os trabalhadores/as reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial, conforme estabelece a lei 11.738, que regulamenta o Piso hoje em R$ 1.597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga o Piso de R$ 369,00, que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros. A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, afirma que o Governo ao não cumprir a lei federal do Piso, deixa de investir na Educação, que é um serviço essencial para o desenvolvimento humano. “Queremos negociar com o governo e onde ele estiver, estaremos para dizer que ele está descumprindo uma lei federal” afirma. Acompanhe a seguir, alguns flashes da Assembleia Estadual |
Fonte: Sindute MG
Trabalhadores em Educação vão ao Tribunal de Justiça protocolar 1.500 ações para cobrar pagamento do Piso Salarial
Trabalhadores/as em educação levaram nesta terça-feira, 5/7, 1.500 ações ao setor de Protocolo da Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de Minas Gerais para serem protocoladas cobrando o imediato pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
As ações já ajuizadas serão divulgadas no site do sindicato com o número de cada processo. Novas ações de cobrança serão ajuizadas. O sindicato continua recebendo a documentação durante as assembleias estaduais. A documentação necessária é: cópia da Carteira de Identidade e CPF, cópia dos contracheques de julho de 2008 a até o último, declaração e procuração (fornecidos pelo Sindicato).
No local também aconteceu uma manifestação, para demarcar o início dos protocolos. O diretor do Sind-UTE/MG, Paulo Henrique, cobrou do Governo uma posição sobre as reivindicações da categoria e a abertura já do diálogo. “É inaceitável o governador Anastasia não apresentar uma política decente de melhoria das condições de trabalho, por isso, nós vamos ajuizar quantas ações forem necessárias”, avisou.
Reivindicação. Os trabalhadores em educação estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 08 de junho. A ação acontece em resposta ao Governo que, além de não pagar um salário justo, proporciona condições ruins de trabalho. Os trabalhadores/as reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
De acordo com a lei, o Piso Nacional hoje é de R$ 1597,87, para uma jornada de 24 horas e nível médio de escolaridade. Minas Gerais descumpre a norma federal e paga atualmente o pior Piso Salarial do Brasil, no valor de R$ 369,00.
Fonte: Sindute MG
Professores pedem auxílio aos vereadores - Uberlândia
5/07/2011 20:19
Gustavo Stivali
Professores em greve foram nesta terça-feira (5) à Câmara de Vereadores pedir diálogo com o governo do Estado e reforçar a pauta de reivindicações, que inclui aumento salarial e benefícios.
Os servidores, que estão há 28 dias em greve, querem a implementação do piso salarial nacional para educadores, no valor de R$ 1,5 mil com a carga de 24h semanais, bem como aumento de 22% sobre cada índice de qualidade, como cursos de pós-graduação.
Segundo a diretora local do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE), Elaine Cristina Ribeiro, o motivo do pedido de ajuda veio após o governador declarar que não negocia com trabalhadores em greve. “O salário base do educador em Minas é o pior do Brasil, apesar de ser o terceiro Estado mais rico. O professor recebe R$ 369,89”, disse Ribeiro.
De acordo com ela, o movimento grevista vai se reunir amanhã (6) em assembleia em Belo Horizonte para decidir sobre a continuidade ou cancelamento da greve.
O presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, vereador Ronaldo Alves (PSC), afirmou, em discurso na tribuna, que já iniciou os contatos com o governador. “O ensino municipal de Uberlândia se destaca por ser uma das melhores do país. Infelizmente, o quadro da educação estadual não é o mesmo”, afirmou.
Fonte: Correio de Uberlândia
Os servidores, que estão há 28 dias em greve, querem a implementação do piso salarial nacional para educadores, no valor de R$ 1,5 mil com a carga de 24h semanais, bem como aumento de 22% sobre cada índice de qualidade, como cursos de pós-graduação.
Segundo a diretora local do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE), Elaine Cristina Ribeiro, o motivo do pedido de ajuda veio após o governador declarar que não negocia com trabalhadores em greve. “O salário base do educador em Minas é o pior do Brasil, apesar de ser o terceiro Estado mais rico. O professor recebe R$ 369,89”, disse Ribeiro.
De acordo com ela, o movimento grevista vai se reunir amanhã (6) em assembleia em Belo Horizonte para decidir sobre a continuidade ou cancelamento da greve.
O presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, vereador Ronaldo Alves (PSC), afirmou, em discurso na tribuna, que já iniciou os contatos com o governador. “O ensino municipal de Uberlândia se destaca por ser uma das melhores do país. Infelizmente, o quadro da educação estadual não é o mesmo”, afirmou.
Fonte: Correio de Uberlândia
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