terça-feira, 27 de setembro de 2011

Leonardo Boff e Dom Tomás Balduíno declaram apoio aos profissionais da educação em Minas Gerais

 

Já havia postado este vídeo anteriormente mas como são raras as palavras amigas e sábias quando se tem como tema a greve, posto-o novamente aqui no intuito de nos inspirar a cerca das razões de nossa luta e da possibilidade de dias melhores.

Deputados tentam, novamente, intermediar acordo entre Estado e professores na ALMG

27/09/2011 12h46

MÁRCIA XAVIER/FELIPE REZENDE

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A reabertura das negociações entre Governo do Estado e professores em greve voltou a ser debatida nesta terça-feira (27) na Assembleia Legislativa de Minas. A reunião sobre o assunto, que havia sido prometida por deputados, teve início no início desta tarde e ainda não há previsão de término. Os deputados tentam intermediar acordo sobre os rumos do movimento.

Na segunda-feira (26), ocorreu uma tentativa de reabertura das negociações, mas a categoria de professores não obteve resultado positivo. Educadores ocuparam o plenário da ALMG e garantem que só sairão do local depois que o governo do Estado reabrir as negociações.

Na tarde desta terça, professores farão uma nova assembleia para discutir os rumos do movimento, que já dura mais de cem dias.

Conforme resolução divulgada nesta terça, professores designados têm até hoje para retornar às salas de aula sob pena de serem demitidos pela Secretaria de Estado de Educação (SEE). O órgão abriu um processo administrativo contra os profissionais que não atenderam à convocação do Estado no último dia 21 para retomar as atividades. Na quarta-feira, os designados faltosos terão as iniciais do nome e o número de matrícula (Masp) publicados no "Minas Gerais" e, caso não apresentem defesa, serão dispensados.

Apesar da nova ameaça do governo, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG), informou que a categoria continua em greve por tempo indeterminado.

Matéria atualizada às 13h


Fonte: O Tempo

Com caricaturas de representantes do governo, professores fazem novo protesto na ALMG

MÁRCIA XAVIER
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Segurando faixas, um relógio gigante cronometrando os dias de greve e caricaturas de representantes do governo, entre elas a do governador Antonio Anastasia, professores estão se reunindo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para uma nova manifestação.

De acordo com Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), reivindicações já estão sendo feitas no pátio da ALMG e a previsão é de que vários protestos ocorram no decorrer do dia.

Nesta terça-feira, professores farão uma nova assembleia para discutir os rumos do movimento grevista, que já dura mais de cem dias.

Alguns professores estão em greve de fome e outros acampados no plenário da ALMG. Segundo o Sind-UTE, os educadores só encerrarão os dois atos de protesto quando houver negociações sobre a greve com o governo.


Fonte: O Tempo

Professora que estava acampada na ALMG passa mal e é obrigada a deixar plenário

MÁRCIA XAVIER
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Acampados no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, professores tiveram um susto na manhã desta terça-feira (27). De acordo com José Luiz Rodrigues, um dos diretores do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), uma professora passou mal e teve que ser retirada do local.

Detalhes do que ocorreu com a educadora não foram divulgados, mas segundo a diretoria do sindicato, ela já foi medicada e está se recuperando. O sindicato informou ainda, que nesta manhã, 27 professores estão acampados no plenário e dois estão em greve de fome do lado de fora da ALMG.
Segundo José Luiz, nesta manhã, alguns deputados levaram comidas para os professores acampados no plenário. O acesso a água também foi liberado pela Casa.

Prevista para esta manhã, a resposta sobre a reabertura das negociações com a categoria em greve, prometida por deputados, ainda não foi dada. Conforme José Luiz, nenhum político se pronunciou sobre o assunto ainda.

José Luiz disse também que o Batalhão de Choque da Polícia Militar voltou a ocupar os arredores da ALMG. Segundo o diretor, a entrada de professores na Casa está restrita.

Na tarde desta terça, professores farão uma nova assembleia para discutir os rumos do movimento, que já dura mais de cem dias. O Sind-UTE informou que educadores ficarão acampados na ALMG até que haja negociações sobre a greve com o governo.

Fonte: O Tempo

ASPRA/MG ENTREVISTOU BEATRIZ CERQUEIRA DO (SIND-UTE/MG)


Beatriz Cerqueira participou hoje do programa a Voz do Praça, apresentado por Tenente Gonzaga na Web Rádio Aspra.







Fonte: Blog da Renata

Governo abrirá sindicância contra professores designados que permanecem em greve

Resolução que regulamenta abertura de processo administrativo contra os docentes contratados será publicada nesta terça-feira


Daniel Silveira
Publicação: 26/09/2011 18:37 Atualização: 26/09/2011 19:13


A partir desta terça-feira, os professores designados na rede estadual de Minas que permanecem em greve serão notificados por escrito sobre a abertura de sindicância contra cada um deles. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), 248 docentes contratados continuam fora das salas de aula. Serão criadas comissões e cada professor terá cinco dias de prazo para apresentar defesa. Aqueles que tiverem faltas graves serão dispensados.

Segundo a SEE, uma resolução que regula a abertura de processos administrativos contra os professores designados que não retornaram às atividades será publicada nesta terça-feira. Nela, constarão as iniciais e a identificação funcional (Masp) de cada servidor. Já as notificações nominais serão encaminhadas pelas Superintendências Regionais de Ensino para a casa de cada docente.

Na última quarta-feira, a SEE publicou resolução convocando os 248 professores designados que estavam em greve para retornar ao trabalho. A publicação determinava prazo de 48 horas para que eles voltassem a dar aulas.

Batalha judicial
Mais uma vez, a Justiça se posicionou contrária à greve dos professores da rede estadual, que há mais de 110 dias estão fora das salas de aula. Nesta segunda-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu liminar do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG). Ela pedia a suspensão da decisão do desembargador Roney de Oliveira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou a greve dos professores ilegal e determinou o imediato retorno às aulas dos educadores.

Ao requerer a liminar, o Sind-UTE argumentou que a decisão do TJMG contraria a Constituição e decisões do STF, pois “veda o exercício do direito de greve como instrumento legítimo de pressão do Estado Democrático de Direito”, além de pender em favor do Poder Executivo. A decisão, que indeferiu o pedido, foi da ministra Carmen Lúcia Antunes.

em.com entrou em contato com o Sind-UTE mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

Fonte: Estado de Minas