Eu sempre me surpreendo com o artista, com a arte.
É incrível o modo como apresentam de um modo belo, lindo, uma realidade dura, triste e cruel.
Mesmo que não nos ouçam agora, mesmo que seja só um canto solitário, essa música, esse vídeo, eu dedico ao anastAZIA, pois apesar de tudo, apesar dele, amanhã há de ser Outro Dia...
" Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado ! " (Rui Barbosa). Blog dedicado a troca de informações e a constante atualização dos profissionais da educação pública estadual de Minas Gerais, especialmente criado para promoção do debate destes tempos de greve.
sábado, 24 de setembro de 2011
120 horas de greve de fome
Neste sábado, a greve de fome iniciada pelos companheiros Marilda e Abdon completa 120 horas.
Neste período não houve nenhum pronunciamento do Governador Antônio Anastasia.
O Presidente da Assembleia Legislativa, Diniz Pinheiro também nada fez ou se pronunciou.
A única ação da Assembleia Legislativa foi chamar o Batalhão de Choque para a categoria.
Por outro lado, a Secretaria de Estado da Educação forneceu, diariamente informações à imprensa tentando construir a idéia de que a greve estava acabando. Levantamento feito pelo sindicato e que será divulgado no início da semana revela que a Secretaria tem mentido sistematicamente à população. A greve não está acabando. Ao contrário, continua presente em todas as regiões do estado.
A vigília na Assembleia Legislativa continua por tempo indeterminado.
Esta segunda-feira, dia 26, será marcada por várias atividades:
A partir de 9:00: reinício da vigília na Assembleia Legislativa com a participação de caravanas do Interior;
14:00: Ato promovido pelos profissionais da UFMG com participação das Centrais Sindicais, na Praça da Estação.
15:00: Ato promovido por estudantes, pais e toda a sociedade, também na Praça da Estação.
Fonte: Blog Beatriz Cerqueira
Educadores/as, em greve, realizam atos, permanecem acampados na ALMG e outros estão em greve de fome
Trabalhadores/as estão no hall das Bandeiras, na ALMG, acampados desde a última terça-feira (20/9), após a Assembleia Estadual da categoria. A iniciativa busca exigir abertura de negociação com o governo para a implantação do Piso Salarial. Na manhã desse sábado houve uma interrupção de água, sob alegação da lavagem de caixa d’água. Também na ALMG, os educadores Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo permanecem em greve de fome desde às 14h da última segunda-feira, 19/9. Os trabalhadores/as que estão acampados e em greve de fome pretendem manter as manifestações até que seja aberta negociação com o governo de Minas.
Na manhã dessa sexta-feira (23/9), aproximadamente 200 educadores/as, coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, promoveram manifestação em frente ao Ministério Público. Na ocasião, acontecia a solenidade de entrega da medalha José Lins do Rego, da qual estava prevista a participação do governador Antonio Anastasia. O objetivo era mostrar o descaso do Governo com a educação mineira.
Os trabalhadores exibiram faixas e cartazes e proferiram palavras de ordem, como "Com luta, com garra, o Piso sai na marra" e “É greve, é greve, até que Anastasia pague o Piso que nos deve”. A categoria esta paralisada desde o dia 8/6, pelo cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Além disso, os educadores/as permanecem em vigília na ALMG por tempo indeterminado, e tem Assembleia Estadual, no dia 27/9, próxima terça-feira, no pátio da ALMG. No local, eles vão definir as novas estratégias e os rumos para o movimento.
Greve de fome – Permanecem sem se alimentar os trabalhadores/as Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo. Eles estão em greve de fome desde as 14 horas de segunda-feira (19/9) e vão permanecer assim até o Governo negociar com a categoria. O estado de saúde dos educadores/as é estável.





Fonte: Sindute MG
Os trabalhadores exibiram faixas e cartazes e proferiram palavras de ordem, como "Com luta, com garra, o Piso sai na marra" e “É greve, é greve, até que Anastasia pague o Piso que nos deve”. A categoria esta paralisada desde o dia 8/6, pelo cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Além disso, os educadores/as permanecem em vigília na ALMG por tempo indeterminado, e tem Assembleia Estadual, no dia 27/9, próxima terça-feira, no pátio da ALMG. No local, eles vão definir as novas estratégias e os rumos para o movimento.
Greve de fome – Permanecem sem se alimentar os trabalhadores/as Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo. Eles estão em greve de fome desde as 14 horas de segunda-feira (19/9) e vão permanecer assim até o Governo negociar com a categoria. O estado de saúde dos educadores/as é estável.
Fonte: Sindute MG
Governo começa a notificar professores designados que estiverem em greve
O governo estadual ainda estuda medidas punitivas para os professores concursados que não voltarem ao trabalho. Na segunda-feira, servidores designados serão notificados
Cristiane Silva
Publicação: 23/09/2011 17:53 Atualização: 23/09/2011 18:32
Terminou nesta sexta-feira o prazo de 48 horas dado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) para que os cerca de 350 professores designados da rede estadual de ensino voltem para as salas de aula. Segundo a Secretaria, na segunda-feira, dia 26, esses profissionais serão convocados através da publicação de uma notificação de processo administrativo no Diário Oficial do estado. Eles terão um prazo legal para apresentar defesa no caso de falta por licença médica, por exemplo. No entanto, se for comprovada a falta por conta da greve, eles podem ser desligados do quadro de profissionais do estado. O governo estadual ainda estuda medidas punitivas para os professores concursados que não retornarem ao trabalho.
Na quinta-feira passada, a greve foi declarada ilegal e abusiva pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJGM), que determinou o retorno imediato das aulas no estado. No entanto, em nova assembleia realizada nesta terça-feira, a categoria decidiu manter o movimento grevista, mesmo sob pena de multa, que deverá ser aplicada ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG).
Protesto
Nesta manhã, os professores grevistas participaram de uma manifestação em frente à sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), onde o governador Antonio Anastasia participava de uma solenidade. Os professores voltaram para Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde estão acampados desde a segunda-feira. Conforme o Sind-UTE, eles devem permanecer no local até a próxima terça, quando haverá uma nova assembleia da categoria.
Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Educação, nesta sexta-feira apenas 9 escolas continuam totalmente paradas e 621 estão funcionando parcialmente. Ainda segundo o levantamento, 8.583 professores continuam em greve. Na segunda-feira, eram 11.357 profissionais, de acordo com o governo.
Fonte: Estado de Minas
Cristiane Silva
Publicação: 23/09/2011 17:53 Atualização: 23/09/2011 18:32
Terminou nesta sexta-feira o prazo de 48 horas dado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) para que os cerca de 350 professores designados da rede estadual de ensino voltem para as salas de aula. Segundo a Secretaria, na segunda-feira, dia 26, esses profissionais serão convocados através da publicação de uma notificação de processo administrativo no Diário Oficial do estado. Eles terão um prazo legal para apresentar defesa no caso de falta por licença médica, por exemplo. No entanto, se for comprovada a falta por conta da greve, eles podem ser desligados do quadro de profissionais do estado. O governo estadual ainda estuda medidas punitivas para os professores concursados que não retornarem ao trabalho.
Na quinta-feira passada, a greve foi declarada ilegal e abusiva pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJGM), que determinou o retorno imediato das aulas no estado. No entanto, em nova assembleia realizada nesta terça-feira, a categoria decidiu manter o movimento grevista, mesmo sob pena de multa, que deverá ser aplicada ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG).
Protesto
Nesta manhã, os professores grevistas participaram de uma manifestação em frente à sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), onde o governador Antonio Anastasia participava de uma solenidade. Os professores voltaram para Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde estão acampados desde a segunda-feira. Conforme o Sind-UTE, eles devem permanecer no local até a próxima terça, quando haverá uma nova assembleia da categoria.
Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Educação, nesta sexta-feira apenas 9 escolas continuam totalmente paradas e 621 estão funcionando parcialmente. Ainda segundo o levantamento, 8.583 professores continuam em greve. Na segunda-feira, eram 11.357 profissionais, de acordo com o governo.
Fonte: Estado de Minas
Estudantes e servidores da educação fazem manifestações em BH
Cerca de 700 alunos se reuniram no Parque Municipal.
Servidores de educação protestaram em frente ao Ministério Público.
Do G1 MG
Estudantes e professores fizeram manifestações nesta sexta-feira (23) em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 700 alunos estavam protestando na Praça da Estação contra a falta de aulas. A polícia teria orientado eles a entrarem no Parque Municipal por questões de segurança.
Servidores de educação fazem manifestação em frente ao Ministério Público Estadual (MPE). Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), o protesto está sendo feito em frente ao MP porque o governador Antonio Anastasia está em um evento no local.
O sindicato informou que cerca de 100 servidores participam do protesto, a ação é pacífica e não está atrapalhando o trânsito. A PM informou que policiais estão de prontidão no local.
Entenda o caso
Servidores da educação de Minas Gerais estão em greve desde o dia 8 de junho. A categoria reivindica piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. De acordo com o sindicato que representa os servidores estaduais, o valor defendido segue cálculo da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE). Para tentar dar fim à greve, o sindicato já havia informado que admitiria discutir o piso de R$ 1.187, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).
No dia 6 de setembro, o governador Antonio Anastasia encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei número 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado. A proposta define piso de R$ 712,20 para os professores da educação que têm vencimento básico menor que este montante. As mudanças na política salarial dos servidores da educação foram anunciadas no dia 23 de agosto.Se aprovado, o projeto entra em vigor em janeiro de 2012.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, com a proposta, o governo atende à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187 para jornada de trabalho de 40 horas semanais. A secretaria diz que, como em Minas, os professores da educação básica têm jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.
Fonte: G1
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