sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Breve avaliação do dia 27 de setembro de 2011

112 dias de greve.
197 horas de greve de fome.
Ao se fazer uma avaliação no calor dos acontecimentos, corremos o risco de sermos mais emotivos e menos racionais. Mas a ausência de espaços e momentos de avaliações contribuem para perdermos o caminho.
Sou da teoria de que recuar jamais, mesmo que seja para tomar impulso. Mas um movimento coletivo não é feito de características pessoais ou fogueira das vaidades. Deve ser pensado à luz de todos os fatores. A greve também não pode se tranformar num espaço de disputa para impor derrota ao outro, mas para a conquista de direitos.
A suspensão da greve, decidida em assembleia na noite do dia 27/09, não foi por uma concordância de que a proposta do governo nos contemplaria plenamente tão pouco significará a pacificação da categoria.
Iniciamos esta greve pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional. O governo ficou por mais de 90 dias insistindo e investindo no subsídio como forma de remuneração. Quando finalmente apresentou um valor de vencimento básico, desconsiderou a carreira colocando um valor que não levava em conta a formação e o tempo de serviço.
Nesta terça-feira, conseguirmos uma negociação do Estado através da Assembleia Legislativa.
Nesta negociação conseguimos: o reconhecimento do Piso Salarial na carreira, o Piso Salarial na carreira da educação (e não apenas para professor, conforme anunciado pelo governo), a suspensão da tramitação do projeto de lei 2.355. O Piso Salarial na carreira significa aplicá-lo na tabela de vencimento básico considerando os percentuais existentes (22% entre os níveis e 3% entre os graus). O reposicionamento da categoria nesta tabela (que está publicada no Informa 48 do sindicato) será objeto de definição por uma comissão com participação dos deputados estaduais, Governo e categoria, com impacto financeiro entre 2012 e 2015. O que nós não conseguimos avançar foi nos critérios deste reposicionamento. Mesmo porque o sindicato defende que tem que ser imediato e automático.
A comissão incia os trabalhos nesta quinta-feira, dia 29/09.
Quanto ao pagamento e reposição, estes assuntos serão objetos desta primeira reunião.
Por isso aprovamos que a categoria aguarde esta reunião para qualquer discussão de reposição.
As exonerações e sindicâncias anunciadas contra os servidores designados foram suspensas.
Porque a greve foi suspensa? Porque conseguimos uma negociação e o reconhecimento do Piso Salarial na carreira. Foi à luz disto, somada à nossa dificuldade de reverter as decisões judiciais, o que fragilizava a situação de cada trabalhador que recuamos.
Pelo meu desejo, a greve continuava. Mas um movimento coletivo não é feito pelo desejo individual e saimos desta greve com o que fomos buscar: com o Piso Salarial.
Fica tudo resolvido? Não. Conhecemos este governo e sabemos que tudo que quisermos será através de pressão e luta. Por isso continuamos em estado de greve e o Comando de Greve se reunirá no dia 08/10 para avaliar a greve e o andamento dos trabalhos desta comissão.
A interlocução do Secretário de Estado de Governo (foi ele que assinou o Termo de Compromisso) foi importante. Este papel caberia à Secretaria de Estado da Educação mas quis assumir outro papel nesta greve.
Recuar dói. Mas é preciso reconhecer que avançamos. Muitos colegas não acreditaram que conseguiríamos uma negociação do Piso Salarial.
Aguardo as avaliações dos/as colegas.
 

ALMG abre negociação com professores

Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais

ALMG abre negociação com professores
A definição dos pontos a serem negociados pelo Governo do Estado com os professores, que permaneceram em greve por 112 dias, começou a se delinear nesta quinta-feira (29/9/11). Em reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com a presença do presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), foi formalizada a comissão de parlamentares e do sindicato da categoria que irá dialogar com o governo. A primeira ação será o encaminhamento de uma pauta de reivindicações em reunião agendada para a próxima segunda-feira (3/10), às 15 horas, na ALMG.
O principal ponto a ser encaminhado ao governo será o reescalonamento da carreira dos professores e outras carreiras do magistério, segundo o coordenador recém-escolhido da comissão, deputado Antônio Júlio (PMDB). Ele informou ainda sobre outros pontos, como a discussão e alterações no Projeto de Lei (PL) 2.355/11, que trata do vencimento e carreira do magistério; o pagamento dos dias parados e o calendário de reposição das aulas. Na avaliação de Antônio Júlio, já expressa ao governador Antonio Anastasia, segundo ele, a questão dos professores mineiros "não é mais um assunto de governo, mas de Estado".
O deputado Dinis Pinheiro destacou que a reunião foi um momento histórico e de patriotismo e "que o clima de desprendimento de todos vai levar a um desfecho que encontre a convergência entre todos os interesses". O presidente desejou equilíbrio para a comissão na busca da conciliação.
A comissão é formada ainda pelos deputados Rogério Correia e Pompílio Canavez, ambos do PT, Adalclever Lopes (PMDB), João Leite (PSDB), Duarte Bechir (PMN), Cássio Soares (PRTB) e Sebastião Costa (PPS). Pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), fazem parte a coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira, além de Feliciana Saldanha, Marilda Araújo e Lecioni Pereira Pinto.
A reunião contou ainda com a presença do líder do governo na ALMG, deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), que recebeu o documento do sindicato e passou a negociação para a comissão, "como forma de manter a liberdade dos trabalhos e de mostrar que a comissão será completamente independente em suas decisões". Também esteve presente o deputado Ivair Nogueira (PMDB), que representou seu colega de partido, Adalclever Lopes.
Segundo a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, há pontos que se destacam na negociação, como o pagamento do piso em toda a carreira, o pagamento dos dias parados e a anulação das punições, como demissão de designados e de ocupantes de cargos comissionados, entre eles diretores e vice-diretores de escolas. Segundo ela, "não é possível ser punido por exercer um direito constitucional, que é a greve".
PL 2.355/11 - O projeto estabelece que o vencimento básico dos servidores da educação não poderá ser inferior ao piso salarial nacional da categoria. Para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais, esse valor mínimo é de R$ 712,78, para professores com nível médio de ensino. O projeto mantém dois sistemas de remuneração para os servidores: por vencimento básico, que tem assegurado o pagamento do piso conforme determinou o Supremo Tribunal Federal, e por subsídio, no qual o servidor abre mão de quinquênios e gratificações.
Para aqueles que optarem pela remuneração por subsídio, é garantido reajuste salarial de 5%. O PL 2.355 também garante a esses servidores reposicionamento na carreira conforme o tempo de serviço. Esse novo posicionamento considerará não apenas o vencimento do servidor, mas também o tempo de efetivo exercício no cargo, e será feito de forma escalonada, de 2012 a 2015.
A crítica do SindUTE, entre outros pontos, é de que o projeto acaba com a carreira, ao eliminar a tabela com seus seis níveis e letras. Segundo Antônio Júlio, o projeto agora poderá ser discutido pelos deputados, com a possibilidade de apresentação de emendas ou substitutivos.


Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

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Fonte: ALMG

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professores vão receber dias sem aula durante reposição, diz governo

Antonio Anastasia comentou nesta quarta-feira (28) sobre o fim da greve.
Comissão vai discutir melhoria do projeto de reajuste salarial.


Pedro Triginelli Do G1 MG
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, falou nesta quarta-feira (28) sobre o término da greve dos professores da rede estadual, a negociação com a categoria e a reposição dos dias letivos perdidos. Segundo Anastasia, os professores que estavam sem trabalhar vão receber pelos dias parados à medida que o calendário for cumprido. "O pagamento só se dará após as aulas, mês a mês, e haverá um acompanhamento da Secretaria de Educação de uma maneira muito firme", disse. A medida, destacou Anastasia, é para que a reposição aconteça integralmente. A declaração foi dada durante coletiva na Cidade Administrativa convocada pelo governador. Ainda segundo o Anastasia, algumas escolas já iniciaram a reposição das aulas. Nas unidades de ensino em que a greve teve adesão total, o calendário letivo de 2011 vai ser fechado em março de 2012.
Governador Antonio Anastasia entre os secretários de Estado Danilo de Castro, Ana Lúcia Gazzolla e Renata Vilhena. (Foto: Pedro Triginelli/G1)

O fim da greve foi anunciado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute) na noite desta terça-feira (27) e os professores vão voltar às salas de aula nesta quinta-feira (29). A negociação salarial continua e uma comissão com representantes do governo, da categoria e deputados vai ser criada para discutir melhorias no Projeto de Lei 2.355/11, que fixa o piso salarial em R$ 712,20 para uma jornada de 24 horas semanais.

Sobre o projeto de proposição do governo, Anastasia afirmou que ele está fora da pauta de votação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) até que a comissão discuta melhorias. Segundo o governador, desde que o projeto foi proposto, já havia abertura para negociação mas a categoria optou por manter a greve. "Vamos discutir isso [melhorias no projeto] na comissão dentro dos limites do estado", disse.

A paralisação resultou em exonerações. Segundo Anastasia, dois diretores e 30 vice-diretores que ocupavam cargos de confiança e comissionados foram exonerados por aderiram à greve.

Anúncio do fim da greve
Os professores da rede estadual de ensino decidiram suspender a greve da categoria durante reunião na noite desta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhos em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a categoria volta ao trabalho nesta quinta-feira (27), e as aulas nas escolas estaduais se normalizam ainda nesta semana.

Ainda segundo o Sind-UTE, a categoria segue em estado de greve e em outubro será feita uma assembleia para avaliação das negociações. A decisão dos trabalhadores foi tomada após uma reunião realizada na tarde desta terça-feira, na Cidade Administrativa, entre o secretário de estado do governo, Danilo de Castro, e deputados.

No encontro foram apresentadas algumas propostas aos professores grevistas. A Secretaria de Estado de Educação disse que as proposições já haviam sido feitas anteriormente.

Entre as propostas estão a criação de uma comissão para negociação salarial, formada por representantes do governo, deputados e sindicato; a reversão de algumas punições impostas a categoria decorrentes da greve; e a suspensão do Projeto de Lei 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado.

A secretária de Educação, Ana Lúcia Gazzola, disse ao G1 que o ano letivo vai ser cumprido em todas as escolas de “forma correta”, ou seja, como prevê a lei. A greve dos professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais durou 112 dias.

Fonte:  G1

Educadores suspendem a maior greve da história de Minas (Trecho do original)

Após 112 dias de uma heroica greve, educadores suspendem a maior greve da História de Minas. Governo reconhece o direito ao piso na carreira e faz proposta de pagamento escalonado, entre 2012 e 2015. Detalhes serão negociados por uma comissão formada por sindicato, deputados e governo. Designados não serão demitidos. Houve pequenos avanços em relação ao que era admitido pelo governo, mas ainda não é aquilo que defendemos. Mas, a categoria em assembleia, analisando o desgaste de manter a greve por mais tempo, e com o risco de demissão dos designados - e considerando que o governo se comprometeu a retirar o projeto de lei que acabaria com a carreira dos educadores -, aprovou, por maioria, a proposta do governo.

Foi um dia de luta e de negociações. Quando chego na ALMG, qual era o cenário? De um lado, uma dezena de barracas, onde nossos bravos guerreiros passaram toda a semana em vigília. Na entrada daquela Casa, os colegas Marilda e Abdon, em greve de fome desde o dia 19. No plenário principal, cerca de 30 educadores acorrentados desde o dia 26 à tarde. E no pátio da ALMG, milhares de educadores e apoiadores, à espera do início da assembleia da categoria. E finalmente, a direção do sindicato reunia-se com deputados que estabeleceram negociações com o governo.

Uma reunião demorada, que levou toda a tarde. Somente no final da tarde é que tivemos a informação que a comissão do sindicato estaria a caminho para trazer uma proposta do governo.

Mais cedo um pouco eu andei pelo pátio e conversei com bravos guerreiros e guerreiras de todas as regiões. As informações que eu recebia, pelo menos a maioria delas, não eram muito animadoras: boa parte da categoria em greve, após a decisão do TJMG e do STF pela abusividade da greve, somando-se às ameaças de demissão pelo governo, estaria retornando ao trabalho. Mas, era possível dizer que o NDG ainda estava lá, firme e disposto a manter a greve.

É preciso aqui reconhecer que uma parte muito expressiva da nossa categoria, que permaneceu em sala de aula, não teve uma compreensão da importância da nossa luta, e com isso acabou contribuindo para as investidas do governo.

Durante 112 dias, ouvimos do governo que sua prioridade absoluta era o subsídio, que o piso estava em extinção, e quando foi obrigado a dar alguma prova de que pagava o piso, enviou aquele projeto de lei que iguala os 712,00 para todos.

A expectativa da categoria em assembleia era a de que o governo apresentasse alguma proposta decente. Afinal, se estávamos desgastados, o governo estava pressionado. Mas, mesmo assim, era um expectativa que imediatamente se transfigurava em descrença de que o governo pudesse apresentar qualquer coisa.

Logo que chegou da reunião com uma comissão dos deputados, que por sua vez estiveram com o governo, a coordenadora do sindicato leu a proposta do governo para os trabalhadores em assembleia.

Antes, porém, fiel à descrição do cenário da assembleia, é preciso registrar a presença de valorosos apoiadores, que chegaram em colunas durante à tarde: estudantes, sem-terra, e trabalhadores de várias categorias, promovendo uma bonita confraternização entre os de baixo. A nossa greve conseguiu construir uma importante unidade de vários movimentos e grupos sociais e políticos, que precisa ser preservada e aprofundada.

A proposta do governo era mais ou menos a seguinte: o governo reconhecia o nosso direito ao piso na carreira. O que não deixou de ser um avanço, já que até então isso não acontecera. Mas, ao invés de pagar o piso imediatamente, como defendemos, o governo se comprometia a pagar o piso na carreira de forma escalonada, entre 2012 e 2015. Nisso o governo seguiu a mesma lógica que adotou com as polícias militar e civil e Corpo de Bombeiros, e também com o subsídio.

Para discutir e negociar os detalhes da aplicação do piso na carreira seria formada uma comissão, composta por membros do sindicato, deputados e o governo. Essa comissão realizaria a primeira reunião já na quinta-feira.

O sindicato teria conseguido incluir, entre os pontos citados, a não demissão dos designados, o que fora aceito pelo governo. De acordo com o governo, cerca de 250 designados seriam demitidos nesta quarta-feira. A aceitação da proposta do governo pela categoria suspenderia essas demissões.

O sindicato teria solicitado ainda a inclusão de dois itens, que até o momento não foram aceitos pelo governo, mas que poderão fazer parte da negociação com a citada comissão: o pagamento de salário, em outubro de 2011, para os grevistas; além da anistia total em relação aos 112 dias de greve.

Em suma, o governo reconhece o direito ao piso, aceita não destruir a carreira, mas adia o pagamento do piso, o que se daria de forma escalonada.

Claro que a proposta não atendia àquilo que buscávamos. Mas, naquele momento, percebia-se que o que estava em jogo ali era uma análise da nossa capacidade de resistir mais uma, duas, ou três semanas, sem salário, com os designados ameaçados ou demitidos, e a greve enfrentando um momento de refluxo em função das decisões do TJMG e do STF e de outras pressões.

Seria possível manter a greve com o núcleo duríssimo da greve? Sim, seria possível. Mas, isso poderia levar a um desgaste desnecessário, sem perspectiva de vitória a curto prazo. Nosso maior problema, naquele instante, não era tanto em relação ao governo e sua máquina, mas em relação à nossa própria categoria. Parte expressiva dela não aderiu à greve desde o começo. Uma outra parte aderiu depois. Mas, nos últimos dias, boa parcela dos colegas em greve começaram a retornar, por conta das decisões judiciais citadas, e das pressões de alguns diretores de escola, dos substitutos e também por conta da fragilidade política, ficando à mercê das propagandas do governo.

O comando Estadual de greve, do qual participei, avaliou que era o momento de propor para a assembleia a suspensão da greve. Uma espécie de recuo estratégico, que acontece nas lutas sociais. Quando não se tem força para vencer um inimigo poderoso numa batalha, busca-se recuar, acumular força, para depois golpeá-lo.

Então eu vejo a decisão tomada pela categoria em assembleia nem tanto como uma aceitação da proposta do governo, mas como o reconhecimento da nossa impossibilidade de continuar em greve por um tempo maior. Continuar não apenas por continuar, mas com força suficiente para impor uma derrota ao inimigo. Se a greve se esvaziasse por si, sem uma retirada coletiva e deliberada em assembleia, o desgaste da categoria seria maior. Ao contrário, a suspensão da greve de forma organizada, com um compromisso de negociação com o governo em andamento, propiciaria uma retomada da luta com mais vigor, se necessário for.

Pude perceber que muita gente não concordou com a decisão tomada. Temos que respeitar essa posição. Mas, devemos fazer um esforço para manter a nossa unidade e entender a nossa luta como um processo que não para. Numericamente, algo em torno de 25% da assembleia queria continuar a greve. Mas, a grande maioria votou em favor da suspensão com esta compreensão que eu procurei explicar. Mas, de maneira alguma se abriu mão do piso. Até porque nós temos elementos que nos favorecem para um período próximo. Vejam:

a) em janeiro haverá novo reajuste no valor do piso, que é determinado pelo MEC e que terá que ser aplicado automaticamente pelos estados e municípios;


b) em 2012, Minas passa a receber verba extra de R$ 1,2 bilhão para o FUNDEB, e com isso poderá requisitar a respectiva complementação dos recursos pela União - o que abre a possibilidade para pressionar o governo a pagar o piso integral em 2012;


c) em breve, o acórdão do STF terá transitado em julgado, com as definições precisas acerca do cumprimento da Lei do Piso.

Logo, podemos dizer que a greve fora suspensa, mas a luta pelo piso na carreira continua. Dentro em breve terá reunião da comissão de negociação com o governo, depois reunião do Comando geral e nova assembleia geral da categoria para avaliar e votar os encaminhamentos e propostas.

Infelizmente, a vida mostra que não se consegue arrancar todas as reivindicações numa só luta. Uma coisa é a nossa vontade; outra coisa a nossa possibilidade real. Há um processo em curso, que envolve a correlação de força entre as partes. Na avaliação da categoria, considerando a correlação de força atual, com os aspectos políticos e jurídicos que a cercam, era preciso suspender a paralisação.

Mas, a nossa greve trouxe outros elementos que não podemos desprezar. Entre eles, a nossa auto-organização pela base, o desmascaramento do conteúdo dos poderes constituídos, da mídia, e da cumplicidade entre os diversos governos para nos esmagar. Conseguimos apoio à nossa causa e podemos trabalhar isso melhor até transformar a nossa luta numa grande causa regional e nacional.

... Continua ... Maiores detalhes no link a seguir:

Fonte: Blog do Euler

Deus lhe Pague!!!

É... A greve acabou.... ao menos por enquanto e neste instante com aquele gosto meio amargo e meio torto de: E ai?!?!

Não sei também, compartilho com todos os meus colegas de giz na mão a grande expressão de dúvida do que de fato ocorre nas bandas de lá...

Mas aprendi desde criança que agradecer é bom e mesmo que seja com ironia o agradecimento ainda é melhor do que a ofensa direta e irada.

Pois bem... Que assim seja...

Excelentíssimo Sr. Governador anastAZIA, Deus lhe Pague!



obs: Muitos vídeos existem disponíveis na net, mas esta interpretação de Elis Regina, seu olhar ao cantar... ahhh sim... É exatamente assim que todo o povo mineiro deveria cantar para o chefe de seu executivo...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Trabalhadores/as em educação suspendem a greve e voltam às salas de aula nesta quinta-feira (29/09) - Estado de greve continua

Após 112 dias de greve e 197 horas de greve de fome (dos trabalhadores/as Marilda de Abreu Araújo e Abdon Geraldo Guimarães), chega ao fim uma greve histórica em Minas Gerais. A suspensão da greve foi possível a partir de um processo de negociação com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e com o governo, por meio do Secretário de Governo, Danilo de Castro. O Governo reconheceu, finalmente, que não paga o Piso Salarial Profissional Nacional na carreira. Foi assinado o Termo de Compromisso.

Os trabalhadores em educação, em greve desde 08 de junho, retornam às atividades escolares amanhã, 29 de setembro. A categoria conseguiu: o reconhecimento do Piso Salarial na carreira da educação, e não apenas para professor; a suspensão das demissões anunciadas pela Secretaria Estadual de Educação; a suspensão da tramitação do projeto de lei 2.355; a formação de uma comissão formada por representantes do Sind-UTE/MG, do Governo e da ALMG.

“O Piso Salarial na carreira significa aplicá-lo na tabela de vencimento básico considerando os percentuais existentes (22% entre os níveis e 3% entre os graus). O reposicionamento da categoria nesta tabela será objeto de definição da comissão e terá impacto financeiro entre 2012 e 2015”, explica a coordendora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueria.

Ela também informa que o processo para pagamento e a anistia dos dias paralisados serão feitos junto ao Legislativo Estadual. Vale dizer que a comissão inicia os trabalhos nesta quinta-feira, dia 29/09, em horário e local a serem definidos.


A direção do Sindicato orienta toda a categoria a aguardar a definição do calendário de reposição e do pagamento dos dias parados, assuntos que constam da pauta da reunião de amanhã.


Reunião no STF
Vale ressaltar que hoje, o Sind-UTE/MG tem reunião marcada a partir das 13 horas, em Brasília, com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia. A proposta é pedir a ela que reveja sua decisão, publicada nessa segunda-feira (26/9), na qual ela nega recurso do Sindicato que pedia a suspensão da decisão do desembargador Roney de Oliveira, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que determinava a suspensão do movimento. “É fundamental que a ministra repense sobre sua decisão, porque é importante garantir o direito de greve do trabalhador/a”, defende Beatriz Cerqueira.

O Comando de Greve se reúne no dia 08 de outubro para avaliar o movimento e o andamento dos trabalhos desta comissão.





Fonte: Sindute MG

Professores decidem suspender greve e voltar ao trabalho na quinta-feira

Segundo sindicato, categoria permanecerá em estado de greve enquanto durarem as negociações pelo apromoramento salarial


Daniel Silveira
Publicação: 27/09/2011 23:41 Atualização: 28/09/2011 00:44


Depois de 112 dias de muito impasse, os professores da rede estadual decidiram aceitar uma nova proposta de negociação feita pelo Governo de Minas e voltar ao trabalho. Por volta das 23h35 desta terça-feira, a categoria definiu em assembleia aceitar as garantias de que não haverá qualquer tipo de retaliação aos grevistas e de aprimoramento da remuneração da categoria. Ficou definido que as aulas serão totalmente restabelecidas a partir desta quinta-feira.

Para dar fim à greve, foi firmado entre o governo e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) um termo de compromisso que prevê:

-A suspensão da paralisação parcial dos servidores de educação da rede pública estadual e o imediato retorno dos professores às salas de aula;
-A suspensão da tramitação do Projeto de Lei enviado pelo Governo de Minas à Assembleia Legislativa e a suspensão da aplicação de novas penalidades que seriam adotadas em decorrência da ilegalidade da paralisação decretada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal;
-A formação de uma comissão de negociação composta por parlamentares e por representantes do Sind-UTE/MG e do Governo de Minas. Esta proposta é a mesma que havia sido apresentada pelo Governo de Minas ao Sindicato, em reunião realizada em julho de 2011 com a presença de parlamentares.

Segundo o governo, a comissão de negociação que será formada contará com a presença de seis parlamentares, além dos representantes do Poder Executivo e do Sind-UTE. Ela irá discutir o aprimoramento e o reposicionamento na tabela salarial da carreira da educação, tanto no modelo de remuneração por subsídio como no antigo. Os reajustes serão escalonados entre 2012 e 2015.

A condição básica para validação do termo era a suspensão imediata da greve. A partir de então, o governo garante que a comissão, que será instituída por meio de uma resolução publicada imediatamente. Os trabalhos da comissão terão início 24 horas após a sua constituição.

Segundo a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, o ponto mais importante da proposta feita pelo governo é o reposicionamento do plano de carreira dos professores que optaram pelo modelo de remuração antigo, feito com base no piso salarial. Ela ressaltou que a categoria permanece em estado de greve e que no dia 8 de outubro nova assembleia irá discutir os rumos das negociações com o governo.
Fonte: Estado de Minas

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Leonardo Boff e Dom Tomás Balduíno declaram apoio aos profissionais da educação em Minas Gerais

 

Já havia postado este vídeo anteriormente mas como são raras as palavras amigas e sábias quando se tem como tema a greve, posto-o novamente aqui no intuito de nos inspirar a cerca das razões de nossa luta e da possibilidade de dias melhores.

Deputados tentam, novamente, intermediar acordo entre Estado e professores na ALMG

27/09/2011 12h46

MÁRCIA XAVIER/FELIPE REZENDE

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A reabertura das negociações entre Governo do Estado e professores em greve voltou a ser debatida nesta terça-feira (27) na Assembleia Legislativa de Minas. A reunião sobre o assunto, que havia sido prometida por deputados, teve início no início desta tarde e ainda não há previsão de término. Os deputados tentam intermediar acordo sobre os rumos do movimento.

Na segunda-feira (26), ocorreu uma tentativa de reabertura das negociações, mas a categoria de professores não obteve resultado positivo. Educadores ocuparam o plenário da ALMG e garantem que só sairão do local depois que o governo do Estado reabrir as negociações.

Na tarde desta terça, professores farão uma nova assembleia para discutir os rumos do movimento, que já dura mais de cem dias.

Conforme resolução divulgada nesta terça, professores designados têm até hoje para retornar às salas de aula sob pena de serem demitidos pela Secretaria de Estado de Educação (SEE). O órgão abriu um processo administrativo contra os profissionais que não atenderam à convocação do Estado no último dia 21 para retomar as atividades. Na quarta-feira, os designados faltosos terão as iniciais do nome e o número de matrícula (Masp) publicados no "Minas Gerais" e, caso não apresentem defesa, serão dispensados.

Apesar da nova ameaça do governo, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG), informou que a categoria continua em greve por tempo indeterminado.

Matéria atualizada às 13h


Fonte: O Tempo

Com caricaturas de representantes do governo, professores fazem novo protesto na ALMG

MÁRCIA XAVIER
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Segurando faixas, um relógio gigante cronometrando os dias de greve e caricaturas de representantes do governo, entre elas a do governador Antonio Anastasia, professores estão se reunindo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para uma nova manifestação.

De acordo com Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), reivindicações já estão sendo feitas no pátio da ALMG e a previsão é de que vários protestos ocorram no decorrer do dia.

Nesta terça-feira, professores farão uma nova assembleia para discutir os rumos do movimento grevista, que já dura mais de cem dias.

Alguns professores estão em greve de fome e outros acampados no plenário da ALMG. Segundo o Sind-UTE, os educadores só encerrarão os dois atos de protesto quando houver negociações sobre a greve com o governo.


Fonte: O Tempo

Professora que estava acampada na ALMG passa mal e é obrigada a deixar plenário

MÁRCIA XAVIER
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

Acampados no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, professores tiveram um susto na manhã desta terça-feira (27). De acordo com José Luiz Rodrigues, um dos diretores do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), uma professora passou mal e teve que ser retirada do local.

Detalhes do que ocorreu com a educadora não foram divulgados, mas segundo a diretoria do sindicato, ela já foi medicada e está se recuperando. O sindicato informou ainda, que nesta manhã, 27 professores estão acampados no plenário e dois estão em greve de fome do lado de fora da ALMG.
Segundo José Luiz, nesta manhã, alguns deputados levaram comidas para os professores acampados no plenário. O acesso a água também foi liberado pela Casa.

Prevista para esta manhã, a resposta sobre a reabertura das negociações com a categoria em greve, prometida por deputados, ainda não foi dada. Conforme José Luiz, nenhum político se pronunciou sobre o assunto ainda.

José Luiz disse também que o Batalhão de Choque da Polícia Militar voltou a ocupar os arredores da ALMG. Segundo o diretor, a entrada de professores na Casa está restrita.

Na tarde desta terça, professores farão uma nova assembleia para discutir os rumos do movimento, que já dura mais de cem dias. O Sind-UTE informou que educadores ficarão acampados na ALMG até que haja negociações sobre a greve com o governo.

Fonte: O Tempo

ASPRA/MG ENTREVISTOU BEATRIZ CERQUEIRA DO (SIND-UTE/MG)


Beatriz Cerqueira participou hoje do programa a Voz do Praça, apresentado por Tenente Gonzaga na Web Rádio Aspra.







Fonte: Blog da Renata

Governo abrirá sindicância contra professores designados que permanecem em greve

Resolução que regulamenta abertura de processo administrativo contra os docentes contratados será publicada nesta terça-feira


Daniel Silveira
Publicação: 26/09/2011 18:37 Atualização: 26/09/2011 19:13


A partir desta terça-feira, os professores designados na rede estadual de Minas que permanecem em greve serão notificados por escrito sobre a abertura de sindicância contra cada um deles. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), 248 docentes contratados continuam fora das salas de aula. Serão criadas comissões e cada professor terá cinco dias de prazo para apresentar defesa. Aqueles que tiverem faltas graves serão dispensados.

Segundo a SEE, uma resolução que regula a abertura de processos administrativos contra os professores designados que não retornaram às atividades será publicada nesta terça-feira. Nela, constarão as iniciais e a identificação funcional (Masp) de cada servidor. Já as notificações nominais serão encaminhadas pelas Superintendências Regionais de Ensino para a casa de cada docente.

Na última quarta-feira, a SEE publicou resolução convocando os 248 professores designados que estavam em greve para retornar ao trabalho. A publicação determinava prazo de 48 horas para que eles voltassem a dar aulas.

Batalha judicial
Mais uma vez, a Justiça se posicionou contrária à greve dos professores da rede estadual, que há mais de 110 dias estão fora das salas de aula. Nesta segunda-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu liminar do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG). Ela pedia a suspensão da decisão do desembargador Roney de Oliveira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou a greve dos professores ilegal e determinou o imediato retorno às aulas dos educadores.

Ao requerer a liminar, o Sind-UTE argumentou que a decisão do TJMG contraria a Constituição e decisões do STF, pois “veda o exercício do direito de greve como instrumento legítimo de pressão do Estado Democrático de Direito”, além de pender em favor do Poder Executivo. A decisão, que indeferiu o pedido, foi da ministra Carmen Lúcia Antunes.

em.com entrou em contato com o Sind-UTE mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

Fonte: Estado de Minas

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

STF nega recurso do Sind-UTE contra a ilegalidade da greve


João Henrique do Vale -
Publicação: 26/09/2011 15:52 Atualização: 26/09/2011 18:13


O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu nesta segunda-feira uma liminar do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG) que pedia a suspensão da decisão do desembargador Roney de Oliveira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou a greve dos professores ilegal e determinou o imediato retorno às aulas dos educadores.
O Sind-UTE entrou com a liminar por entender que a decisão do TJMG contraria a Constituição e decisões do STF, pois “veda o exercício do direito de greve como instrumento legítimo de pressão do Estado Democrático de Direito”, além de pender em favor do Poder Executivo. A decisão foi da ministra Carmen Lúcia Antunes.

Em sua decisão o desembargador Roney Oliveira estipulou uma multa para o Sind-UTE caso a medida não fosse cumprida. O valor da multa não pode ultrapassar os R$ 600 mil. Como a decisão é em caráter liminar, o mérito da ação ainda será julgado por outros desembargadores da 2ª Câmara Cível.

Em greve há 111 dias, os professores reivindicam o pagamento do Piso Salarial Nacional, de R$1.187,00, para uma jornada de 40 horas semanais. O governo propõe piso salarial de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais, começando a valer a partir de janeiro de 2012.

O em.com entrou em contato com o Sind-UTE mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

Urgente / Urgente / Urgente

- Às 18h05m - De acordo com o tenente Alex, correspondente internacional do blog, acompanhado pelo combativo Carlinhos do Machado, o ato no Centro de BH terminou agora, com grande participação de apoiadores - pais de alunos, estudantes de várias universidades, o pessoal dos Correios em greve, e outros movimentos sociais.

Mais cedo um pouco quem me ligou foi o pai de aluno Paulo Roberto, que tem apoiado o nosso movimento e participou do ato. Amanhã teremos a nossa assembleia. E no Plenário da ALMG, neste instante, vários educadores continuam acorrentados, além do pessoal em vigília e dos colegas Marilda e Abdon, que estão em greve de fome.

- Às 17h29m - Só informar ao pessoal do Interior que virá apenas amanhã e nos acompanha neste momento:

- o movimento da Praça da Estação caminha em marcha com dezenas de educadores e apoiadores rumo à Praça Sete.

Conforme informou o combativo Alex, por telefone, vários pais de alunos, estudantes e outros movimentos e grupos sociais participam do ato de apoio e solidariedade ao nosso movimento.

- Às 15h30: Acompanhem o debate sobre a tortura no Brasil no Plenário da ALMG - onde muitos colegas nossos estão acorrentados - pela TV Assembleia.

Link: http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=comunicacao&diretorio=tvalmg&arquivo=tv_assembleia&idbox=TV%20Assembleia


- Cerca de 20 educadores em greve estão neste momento, às 14h39m, acorrentados no Plenário da ALMG, onde os deputados discutem e votam as questões.

Favor divulgar para a mídia e por twitter.

Informação dada pelo comandante João Martinho.




Diretamente do CHILE, onde os estudantes e toda a sociedade se mobilizam em defesa da Educação pública, os educadores em greve de Minas recebem apoio.



Fonte e Artigo completo em: Blog do Euler

Greve de fome de educadores completa hoje uma semana

Prosseguem com atos e reuniões pela implantação do Piso Salarial em Minas Gerais

Prosseguem as várias ações e atos dos trabalhadores em educação, em greve desde o dia 08 de junho pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional. O movimento tem recebido, diariamente, apoio dos movimentos sindical, social e populares, além de autoridades e sociedade. No final da tarde da última sexta-feira (23/9), a categoria recebeu, no hall das Bandeiras, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a visita do Frei Gilvander e do ex-ministro Patrus Ananias. Hoje a greve completa111 dias.

Greve de fome – Permanecem sem se alimentar os trabalhadores/as Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo. Eles estão em greve de fome desde as 14 horas de segunda-feira (19/9) e, logo mais às 14h completam 168 horas de jejum. Eles vão permanecer assim até o Governo negociar com a categoria. O estado de saúde dos educadores/as é estável.

Acampados – Enquanto isso, educadores estão no hall das Bandeiras, na ALMG, acampados desde a última terça-feira (20/9), após a Assembleia Estadual da categoria. A iniciativa busca exigir abertura de negociação com o governo para a implantação do Piso Salarial e também é por tempo indeterminado. Na sexta-feira (23/9), a categoria que mora no interior do estado voltou para a sua região e os trabalhadores em educação de BH e Grande BH permaneceram no acampamento. Na manhã de hoje (26/9), os educadores do interior retornaram ao acampamento no Legislativo Mineiro.

Atos e reuniões – Nesse final de semana, houve, no sábado, uma panfletagem na Praça Sete e, no domingo, outra panfletagem na Feira na Praça da Assembleia. Hoje (26/6), haverá um ato público em apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras em educação e à luta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), na Praça da Estação, a partir das 14h. A manifestação é uma promoção da UFMG e a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG). Participam também representantes das demais centrais Sindicais no Estado.

Também hoje, às 17h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seção Minas Gerais, à Rua Albita, 260, no Bairro Cruzeiro, haverá uma reunião com a direção do Sind-UTE/MG. A direção do Sindicato irá se discutir com o presidente da OAB/seção MG, Luís Cláudio da Silva Chaves, a greve da categoria.

Fonte:  Sindute MG

CENTRAIS SINDICAIS EM MINAS GERAIS CONVOCAM PARA ATO PÚBLICO DE APOIO À GREVE DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO, NA SEGUNDA-FEIRA (26 DE SETEMBRO)

A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e demais centrais no Estado convocam dirigentes e militantes dos sindicatos e entidades de sua base para o ATO PÚBLICO EM APOIO À GREVE DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS EM EDUCAÇÃO E À LUTA DO SIND-UTE/MG que vai ser realizado às 14 HORAS DESTA SEGUNDA-FEIRA (26 DE SETEMBRO DE 2011), NA PRAÇA DA ESTAÇÃO, na Região Central de Belo Horizonte.

A manifestação contará também com a participação de políticos, entidades dos movimentos sociais, populares, estudantil e religiosos, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento Minas Sem Censura, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

As centrais sindicais se unem aos trabalhadores em educação e ao Sind-UTE/MG que, num movimento histórico, desafiam o governo do Estado e lutam pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional.

A paralisação, que ultrapassa 100 dias, é a maior de todos os tempos e desmascara o governo de Antonio Anastasia, que oprime a classe trabalhadora e criminaliza os movimentos sindicais, sociais e populares.

ATO PÚBLICO EM APOIO AO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO
DATA: 26 de setembro de 2011 (segunda-feira)
HORÁRIO: 14 horas
LOCAL: Praça da Estação, Região Central de Belo Horizonte

Fonte: Sindute MG

Troféu cara de Pau