De fato a Sra Joana D'arc argumenta a cerca dos professores em greve na cidade de Ipatinga/MG, mas tenho certeza que suas palavras servem - não apenas para os servidores daquela prefeitura -, mas sim para todo profissional da educação deste país e, em especial, nós servidores de MG, a única categoria ainda não atendida pelo atual governo, gestão Anastasia.
Recomendo intensamente que assistam esse vídeo, é no mínimo emocionante.
" Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado ! " (Rui Barbosa). Blog dedicado a troca de informações e a constante atualização dos profissionais da educação pública estadual de Minas Gerais, especialmente criado para promoção do debate destes tempos de greve.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Nota de esclarecimento sobre a greve dos Professores de Minas Gerais
Considerando a reunião realizada no dia 14/07/11, entre o Governo de Estado, o Sind-UTE/MG e o Poder Legislativo, reafirmamos a necessidade do Governo de Minas Gerais apresentar uma proposta de tabelas salariais em cumprimento a Lei Federal 11.738/08. Salientamos que esta reivindicação havia sido apresentada ao Governo no dia 25/02/11 e que a Lei em questão já foi declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (ver ata em anexo), restando a Estados e municípios realizarem as adequações necessárias em suas tabelas salariais e Planos de Carreira. É importante lembrar que o Termo de Acordo, assinado entre o Governo de Estado de Minas Gerais e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, no dia 25/05/2010, previa em sua Cláusula Segunda a formação de uma Comissão para o Cumprimento da Reivindicação Salarial, com o seguinte texto:
“2.1. O objetivo desta comissão é a realização de estudo para viabilizar a modificação dos vencimentos básicos (grifo nosso) e alteração do padrão remuneratório da carreira da educação de todos os servidores públicos da educação de Minas Gerais de modo a buscar o Piso Salarial Profissional Nacional (grifo nosso).”
Não ocorreu até a presente data a alteração nos vencimentos básicos dos profissionais da educação tendo o Piso Salarial Profissional Nacional como referência.
Conforme deliberação da Assembleia Estadual realizada no dia 13/07/11, a categoria permanece em greve por tempo indeterminado com nova assembleia no dia 03/08/11. Reafirmamos a nossa disponibilidade de participar de reunião com o Governo do Estado para avançarmos nas negociações da pauta de reivindicações de 2011, o que inclui o Piso Salarial Profissional Nacional. Esta posição foi encaminhada ao Governo do Estado, através das Secretárias de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Villena e de Educação, Ana Lúcia Gazzola.
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais
Fonte: Blog Noticias de Cataguases
Trabalhadores/as em educação continuam em greve por tempo indeterminado em Minas Gerais
O Comando Geral de Greve dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais, convocado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), se reuniu nesta segunda-feira, 18/7, no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), os/as trabalhadores/as em educação reafirmaram o calendário de mobilizações. A manutenção da greve por tempo indeterminado foi votado por unanimidade em assembleia estadual no último dia 13 de julho.
A decisão é uma resposta ao Governo do Estado que afirmou, em reunião com a categoria na última quinta-feira (14/7), na Assembleia Legislativa, que vai investir no subsídio como forma de remuneração, se recusando a discutir a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e que só aceitaria negociar política salarial e outros pontos da pauta de reivindicações caso a categoria encerrasse a greve. Na ocasião, o Governo ameaçou inclusive promover cortes salariais, caso o movimento fosse mantido.
Fora da lei. Ao defender o subsídio como forma de remuneração, o Governo descumpre a lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial, que hoje é de R$ 1597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga atualmente o Piso de R$ 369,00, que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, lamentou o não avanço nas negociações salariais. “Infelizmente o Governo não nos apresentou nenhuma proposta com relação ao Piso Salarial, que é regulamentado por uma lei federal, por isso não nos resta outra alternativa, a não ser nos mobilizarmos pelo seu cumprimento em Minas Gerais”, destacou.
Nova assembleia. O Sind-UTE/MG convoca os/as trabalhadores/as a participarem da próxima Assembléia Estadual, dia 03/08, a partir das 14h, no pátio da Assembleia Legislativa.
Calendário de Atividades14/07: Acompanhar as reuniões da Assembleia Legislativa, a partir de 9 horas
Participar da Audiência Pública sobre o IPSEMG, 10 horas, na Assembleia Legislativa
15/07: Acompanhar as reuniões da Assembleia Legislativa, a partir de 9 horas
Em Montes Claros: caça ao governador fora da lei
16/07: Caça ao Governador fora da lei na cidade de Mariana
13 a 31/07: Reunião dos Comandos regionais de greve
Panfletagem em aeroportos, rodoviárias e igrejas
19/07: Audiência do Sind-UTE MG com o Ministério da Educação
17 a 23/07: Participar do Encontro Nacional de Estudantes de filosofia em Belo Horizonte
22/07: Participar do Ato em Defesa da educação promovido pelos estudantes de sociologia e filosofia
23/07: Participar do Ato dos Movimentos Sociais de Minas Gerais
Fonte: Sindute MG
Profissionais em Educação do Rio, MG e RN continuam em greve; paralisação é suspensa em SC
• Assembleia decide manter acampamento na Seeduc- Em assembleia realizada na útima sexta-feira (15), com a participação de mais de 1.500 pessoas, os profissionais em Educação do Rio de Janeiro, decidiram pela continuidade da greve e por manter o acampamento em frente à Seeduc (Secretaria Estadual de Educação do Rio). O acampamento teve início na ultima terça-feira (12) e a expectativa é de que continue até o final de julho.
Uma nova assembleia será realizada no dia 3 de agosto. Até lá, os educadores continuam mobilizados.
MG sem atendimento de reivindicação – Nesta segunda-feira (18) o comando de greve dos profissionais da Educação se reuniu com o governo, porém não houve avanços nas negociações. As mobilizações seguirão firmes e, mesmo com o recesso, os profissionais prometem realizar uma verdadeira caça ao governador Anastasia, e farão manifestações nos locais onde ele estiver, para que suas reivinidicações sejam atendidas.
Na ultima terça-feira (12), mais de mil pessoas, entre profissionais da Educação, trabalhadores da saúde e estudantes secundaristas de Grande Belo Horizonte realizaram mobilizações na Cidade Administrativa, na capital. Alguns educadores que faziam uma manifestação na rodovia MG 10 foram fortemente reprimidos pela polícia, que utilizou gás de pimenta contra os manifestantes. Este fato não abalou os ânimos dos educadores, que continuam firmes em sua luta.
Ameaça de demissão não abala greve em RN – Os educadores do Rio Grande do Norte estão enfrentando duros ataques do governo. O Ministério Público, após decisão judicial, recomendou o governo do Estado a abrir processo administrativo para demissão dos grevistas.
Mesmo após esse golpe, os trabalhadores da rede pública estadual de ensino, numa decisão corajosa, em assembleia realizada na ultima quinta-feira (14), decidiram continuar a greve, mesmo sob as ameaças dos poderes executivo e judiciário.
A disposição dos educadores de RN em lutar por melhores condições de trabalho e salário permanece inabalável.
Greve é suspensa em SC, mas luta continua – A paralisação em Santa Catarina foi suspensa, mas o estado de greve continua. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta segunda-feira (18).
Os profissionais de Educação continuarão mobilizados pela elaboração de um projeto que contemple o piso de carreira com a manutenção de todos os direitos dos profissionais do magistério, e continuam lutando contra o PLC (Projeto de Lei Completar) 026/2011 que desfigura o nível e referência da tabela salarial, aprovado na última quinta-feira (13) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Solidariedade - A CSP-Conlutas se solidariza com as greves em curso pelo país e continua apoiando a todos (as) os (as) profissionais de Educação em luta.
Fonte: PSTU
Uma nova assembleia será realizada no dia 3 de agosto. Até lá, os educadores continuam mobilizados.
MG sem atendimento de reivindicação – Nesta segunda-feira (18) o comando de greve dos profissionais da Educação se reuniu com o governo, porém não houve avanços nas negociações. As mobilizações seguirão firmes e, mesmo com o recesso, os profissionais prometem realizar uma verdadeira caça ao governador Anastasia, e farão manifestações nos locais onde ele estiver, para que suas reivinidicações sejam atendidas.
Na ultima terça-feira (12), mais de mil pessoas, entre profissionais da Educação, trabalhadores da saúde e estudantes secundaristas de Grande Belo Horizonte realizaram mobilizações na Cidade Administrativa, na capital. Alguns educadores que faziam uma manifestação na rodovia MG 10 foram fortemente reprimidos pela polícia, que utilizou gás de pimenta contra os manifestantes. Este fato não abalou os ânimos dos educadores, que continuam firmes em sua luta.
Ameaça de demissão não abala greve em RN – Os educadores do Rio Grande do Norte estão enfrentando duros ataques do governo. O Ministério Público, após decisão judicial, recomendou o governo do Estado a abrir processo administrativo para demissão dos grevistas.
Mesmo após esse golpe, os trabalhadores da rede pública estadual de ensino, numa decisão corajosa, em assembleia realizada na ultima quinta-feira (14), decidiram continuar a greve, mesmo sob as ameaças dos poderes executivo e judiciário.
A disposição dos educadores de RN em lutar por melhores condições de trabalho e salário permanece inabalável.
Greve é suspensa em SC, mas luta continua – A paralisação em Santa Catarina foi suspensa, mas o estado de greve continua. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta segunda-feira (18).
Os profissionais de Educação continuarão mobilizados pela elaboração de um projeto que contemple o piso de carreira com a manutenção de todos os direitos dos profissionais do magistério, e continuam lutando contra o PLC (Projeto de Lei Completar) 026/2011 que desfigura o nível e referência da tabela salarial, aprovado na última quinta-feira (13) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Solidariedade - A CSP-Conlutas se solidariza com as greves em curso pelo país e continua apoiando a todos (as) os (as) profissionais de Educação em luta.
Fonte: PSTU
domingo, 17 de julho de 2011
Anastasia ironiza protesto de professores na cerimônia do Dia de Minas
Publicação: 16/07/2011 13:20 Atualização: 16/07/2011 14:15
| Professores protestaram durante envento em Mariana |
Os servidores vaiaram o governador na solenidade e usaram capuzes roxos em referência, segundo eles, à luta dos inconfidentes mineiros contra a dependência do Brasil à Cora Portuguesa. Perguntado sobre o traje dos profissionais da educação, Anastasia ironizou. "Achei que foi uma homenagem ao Harry potter. O governo desde o início demonstrou o que pode fazer. Estamos fazendo de acordo com aquilo que é possível", disse à imprensa.Os professores estão em greve desde 8 de junho e, em assembleia na última quinta-feira, decidiram manter a paralisação.
Apesar do protesto, o governador discursou, falou sobre a história de Minas e prestou homenagem ao ex-presidente da República Itamar Franco. O político morreu em 2 de julho vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).
Cinquenta pessoas receberam condecoração do governo de Minas, como o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) e o cirurgião plástico Ivo Pitanguy.
Impasse
Os professores reivindicam o pagamento do Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$ 1597,87 para 24 horas semanais em nível médio escolaridade. Por outro lado, o governo considera que paga mais do que o piso salarial previsto por lei federal.
De acordo com a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, o piso para professor com licenciatura plena é de R$ 1.187 para 40 horas por semana, correspondendo R$ 712 para a jornada do estado, que é de 24 horas semanais. “O estado paga R$ 1.320 para professores com licenciatura plena e R$ 1.122 para os que não têm, sendo 55% a mais do que o previsto”, afirmou a secretaria nessa sexta-feira, durante o anúncio do reajuste para o funcionalismo.
Renata Vilhena afirmou ainda que o ponto dos grevistas pode ser cortado, conforme autorizado Justiça, caso eles não voltem a trabalhar até dia 20.
Fonte: Estado de Minas
sábado, 16 de julho de 2011
Governo de MG anuncia aumento de 10% para servidores
Correção vale para funcionários que ainda não receberam aumento em 2011.
Reajuste não vale para servidores da educação e segurança.
Do G1 MG
A secretária de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Renata Vilhena, anunciou nesta sexta-feira (15) um aumento de 10% aos servidores efetivos que ainda não receberam aumento em 2011. O reajuste não vale para as categorias da educação e segurança, que possuem uma política de remuneração negociada a parte com o governo.
De acordo com Renata Vilhena, a correção será dividida em duas etapas, 5% em outubro e 5% em abril de 2012. Com o anunciou feito pelo governo, os servidores da saúde, que estavam em greve desde o dia 28 de junho, encerraram a paralisação.
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) informou que a proposta está longe da expectativa da categoria que reivindicava 20,7%, mas que agora espera que outros pontos sejam acertados com o governo.
Fonte: G1
Professores fora do reajuste de 10%
Categoria em greve há quase 40 dias não será contemplada com o aumento anunciado pelo estado na quinta-feira. Beneficiados, servidores da saúde decidem voltar ao trabalho
Amanda Almeida
Leonardo Augusto -
Publicação: 16/07/2011 06:00 Atualização: 16/07/2011 09:30
Em greve há 38 dias, os professores estaduais não receberão o aumento de 10%, anunciado pelo governo de Minas na quinta-feira, para o funcionalismo público. Além da categoria, que representa 67% da folha de pagamento do Executivo, as polícias Militar e Civil não serão contempladas pelo reajuste. Em entrevista coletiva nessa sexta-feira, a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, disse que os servidores da educação e da defesa já tiveram aumento este ano. As outras áreas, que serão beneficiadas com o reajuste, são responsáveis por 14% dos 532 mil pagamentos do estado. A secretária afirmou ainda que o ponto dos professores pode ser cortado, conforme autorizado pelo Tribunal de Justiça de Minas, caso eles não voltem a trabalhar até dia 20.
Em uma assembleia tensa, realizada nessa sexta-feira, os servidores da saúde decidiram acatar proposta de reajuste salarial do governo e encerraram greve que já durava 13 dias. Os funcionários, que reivindicavam reajuste de 20,7%, consideraram baixa a proposta de aumento de 5% em outubro mais 5% em abril, mas a aceitaram por entender que avançaram na negociação com a secretaria.
O governo vai encaminhar à Assembleia Legislativa projeto de lei que fixa outubro como data-base para o reajuste dos servidores estaduais. O aumento seria baseado no crescimento da receita tributária do estado, sendo concedida metade do percentual ao funcionalismo. Segundo Renata Vilhena, este ano, a receita teve aumento de 10,6%. Pelos cálculos, os servidores ganhariam 5% de reajuste em outubro. O aumento de 10% anunciado é referente a apenas 2011.
De acordo com Renata Vilhena, as polícias Militar e Civil não entram na proposta por ter sido definida anteriormente uma política remuneratória própria. Aprovado em segundo turno pela Assembleia, o Projeto de Lei 2.109/2011 concede reajuste escalonado aos policiais: 10% em outubro de 2011; 12%, em outubro de 2012; 10%, em outubro de 2013; 15%, em junho de 2014; 12%, em dezembro de 2014; e 15%, em abril de 2015.
Segundo Renata Vilhena, desde a folha de fevereiro, a carreira dos servidores da educação foi revista. “O aumento da educação foi individualizado. Cada servidor tem uma situação. O que posso garantir é que nenhum servidor teve aumento de menos de 5% e mais de 50% tiveram mais de 15% de aumento”, explica a secretária.
O Executivo não tem proposta de reajuste no piso salarial dos professores. Segundo Renata Vilhena, o governo de Minas considera que paga mais do que o piso salarial previsto por lei federal. De acordo com ela, o piso para professor com licenciatura plena é de R$ 1.187 para 40 horas por semana, correspondendo R$ 712 para a jornada do estado, que é de 24 horas semanais. “O estado paga R$ 1.320 para professores com licenciatura plena e R$ 1.122 para os que não têm, sendo 55% a mais do que o previsto.”
Os professores estão em greve desde 8 de junho e, em assembleia na quinta-feira, decidiram manter a paralisação. Apesar de a data fixada pelo governo para o retorno às aulas ser dia 20, a próxima assembleia da categoria é apenas em 3 de agosto. Os servidores da saúde, que passaram agora a estado de greve, marcaram nova reunião para 2 de agosto.
Fonte: Estado de Minas
Amanda Almeida
Leonardo Augusto -
Publicação: 16/07/2011 06:00 Atualização: 16/07/2011 09:30
Em greve há 38 dias, os professores estaduais não receberão o aumento de 10%, anunciado pelo governo de Minas na quinta-feira, para o funcionalismo público. Além da categoria, que representa 67% da folha de pagamento do Executivo, as polícias Militar e Civil não serão contempladas pelo reajuste. Em entrevista coletiva nessa sexta-feira, a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, disse que os servidores da educação e da defesa já tiveram aumento este ano. As outras áreas, que serão beneficiadas com o reajuste, são responsáveis por 14% dos 532 mil pagamentos do estado. A secretária afirmou ainda que o ponto dos professores pode ser cortado, conforme autorizado pelo Tribunal de Justiça de Minas, caso eles não voltem a trabalhar até dia 20.
| Funcionários da saúde acataram nessa sexta-feira, em assembleia, proposta do governo do estado |
O governo vai encaminhar à Assembleia Legislativa projeto de lei que fixa outubro como data-base para o reajuste dos servidores estaduais. O aumento seria baseado no crescimento da receita tributária do estado, sendo concedida metade do percentual ao funcionalismo. Segundo Renata Vilhena, este ano, a receita teve aumento de 10,6%. Pelos cálculos, os servidores ganhariam 5% de reajuste em outubro. O aumento de 10% anunciado é referente a apenas 2011.
De acordo com Renata Vilhena, as polícias Militar e Civil não entram na proposta por ter sido definida anteriormente uma política remuneratória própria. Aprovado em segundo turno pela Assembleia, o Projeto de Lei 2.109/2011 concede reajuste escalonado aos policiais: 10% em outubro de 2011; 12%, em outubro de 2012; 10%, em outubro de 2013; 15%, em junho de 2014; 12%, em dezembro de 2014; e 15%, em abril de 2015.
Segundo Renata Vilhena, desde a folha de fevereiro, a carreira dos servidores da educação foi revista. “O aumento da educação foi individualizado. Cada servidor tem uma situação. O que posso garantir é que nenhum servidor teve aumento de menos de 5% e mais de 50% tiveram mais de 15% de aumento”, explica a secretária.
O Executivo não tem proposta de reajuste no piso salarial dos professores. Segundo Renata Vilhena, o governo de Minas considera que paga mais do que o piso salarial previsto por lei federal. De acordo com ela, o piso para professor com licenciatura plena é de R$ 1.187 para 40 horas por semana, correspondendo R$ 712 para a jornada do estado, que é de 24 horas semanais. “O estado paga R$ 1.320 para professores com licenciatura plena e R$ 1.122 para os que não têm, sendo 55% a mais do que o previsto.”
Os professores estão em greve desde 8 de junho e, em assembleia na quinta-feira, decidiram manter a paralisação. Apesar de a data fixada pelo governo para o retorno às aulas ser dia 20, a próxima assembleia da categoria é apenas em 3 de agosto. Os servidores da saúde, que passaram agora a estado de greve, marcaram nova reunião para 2 de agosto.
Fonte: Estado de Minas
sexta-feira, 15 de julho de 2011
RESULTADO DA REUNIÃO COM O GOVERNO DO ESTADO
O agendamento da reunião ocorreu após o processo de obstrução da pauta de votações na Assembleia Legislativa feito pelo Bloco Minas sem Censura a pedido das categorias do funcionalismo em greve e pela mobilização da categoria nos últimos dias também na Assembleia Legislativa.
A reunião ocorreu no dia 14/07, 19 h, nas dependências da Assembleia Legislativa. Participaram da reunião: Renata Vilenna, Secretária de Estado de Planejamento e Gestão;Ana Lúcia Gazzola, Secretária de Estado da Educação; Deputados estaduais Luiz Humberto, Paulo Lamac, Rogério Correia, Sargento Rodrigues, Adelmo Leão, Ulisses, Antônio Júlio e pelo Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, Marilda Abreu, Lecioni Pinto.
Acompanhe os pontos dicutidos:
Posse dos diretores de escola: Questionada pelo Sind-UTE/MG, a Secretária afirmou que antecedendo a nomeação dos diretores e vice a Secretaria realizará um processo de capacitação. Como esta capacitação não foi feita, ainda não está marcada a data da posse dos diretores.
Manutenção do pagamento do período de greve: o Governo afirma que mantém o pagamento sem o corte do salário e sem a realização de reposição no período de recesso desde que haja a suspensão da greve. Para que o pagamento ocorra normalmente em agosto é necessário retorno até o dia 20/07.
Negociação: a proposta do Governo é estabelecer negociação com a categoria através da comissão com a participação da Assembleia Legislativa imediatamente após o comunicado de suspensão da greve no período do recesso. Esta comissão discutiria entre outros pontos: mudanças no edital de concurso publicado no dia 12/07, salário e regularização da situação funcional dos diretores, vices, secretários de escola e coordenadores de escola, regularização dos problemas de reposicionamento por tempo de serviço, escolaridade na carreira e aperfeiçoamento da lei do subsídio. Mas o governo afirmou que não negociaria o Piso Salarial.
As representantes do sindicato após o debate e questionamentos dos pontos acima afirmaram que não firmariam o compromisso com estas propostas mas que levaria ao conhecimento da categoria através das instâncias do sindicato.
Para avaliar esta reunião, a direção do sindicato convocou o Comando Estadual de Greve que se reune nesta segunda-feira, 9 horas, no auditório do CREA (Av. Alvares Cabral, 1600, Santo Agostinho, Belo Horizonte).
Esclaremos que todo o calendário definido na última assembleia estadual está mantido.
Quanto a divulgação do indeferimento da liminar do Mandado de Segurança impetrado pelo sindicato, a entidade já recorreu visando modificar este resultado.
Fonte: Sindute MG
A reunião ocorreu no dia 14/07, 19 h, nas dependências da Assembleia Legislativa. Participaram da reunião: Renata Vilenna, Secretária de Estado de Planejamento e Gestão;Ana Lúcia Gazzola, Secretária de Estado da Educação; Deputados estaduais Luiz Humberto, Paulo Lamac, Rogério Correia, Sargento Rodrigues, Adelmo Leão, Ulisses, Antônio Júlio e pelo Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, Marilda Abreu, Lecioni Pinto.
Acompanhe os pontos dicutidos:
Posse dos diretores de escola: Questionada pelo Sind-UTE/MG, a Secretária afirmou que antecedendo a nomeação dos diretores e vice a Secretaria realizará um processo de capacitação. Como esta capacitação não foi feita, ainda não está marcada a data da posse dos diretores.
Manutenção do pagamento do período de greve: o Governo afirma que mantém o pagamento sem o corte do salário e sem a realização de reposição no período de recesso desde que haja a suspensão da greve. Para que o pagamento ocorra normalmente em agosto é necessário retorno até o dia 20/07.
Negociação: a proposta do Governo é estabelecer negociação com a categoria através da comissão com a participação da Assembleia Legislativa imediatamente após o comunicado de suspensão da greve no período do recesso. Esta comissão discutiria entre outros pontos: mudanças no edital de concurso publicado no dia 12/07, salário e regularização da situação funcional dos diretores, vices, secretários de escola e coordenadores de escola, regularização dos problemas de reposicionamento por tempo de serviço, escolaridade na carreira e aperfeiçoamento da lei do subsídio. Mas o governo afirmou que não negociaria o Piso Salarial.
As representantes do sindicato após o debate e questionamentos dos pontos acima afirmaram que não firmariam o compromisso com estas propostas mas que levaria ao conhecimento da categoria através das instâncias do sindicato.
Para avaliar esta reunião, a direção do sindicato convocou o Comando Estadual de Greve que se reune nesta segunda-feira, 9 horas, no auditório do CREA (Av. Alvares Cabral, 1600, Santo Agostinho, Belo Horizonte).
Esclaremos que todo o calendário definido na última assembleia estadual está mantido.
Quanto a divulgação do indeferimento da liminar do Mandado de Segurança impetrado pelo sindicato, a entidade já recorreu visando modificar este resultado.
Fonte: Sindute MG
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